Reila Maria/Câmara dos Deputados

Na noite de domingo, 3 de agosto de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu esperar informações da Colônia Agrícola Marco Aurélio de Mattos, em Magé (RJ), onde o ex-deputado Daniel Silveira cumpre pena, para avaliar se a unidade tem condições de oferecer o tratamento pós-cirúrgico necessário. Silveira passou por uma cirurgia no joelho direito devido a uma lesão e, desde então, apresenta febre persistente e inchaço na perna.

Como reportado pela Revista Oeste, os advogados Paulo Faria e Michael Robert protocolaram um pedido urgente no mesmo dia, solicitando a transferência de Silveira para um hospital. Um laudo médico obtido pela publicação indica suspeita de infecção, com a perna do ex-deputado visivelmente roxa. A defesa havia requisitado, na quinta-feira, 31 de julho, a conversão da pena para prisão domiciliar, argumentando que a colônia agrícola não possui estrutura adequada para o tratamento. “A prisão domiciliar humanitária é essencial para a recuperação segura e completa do requerente”, afirma a petição, que também destaca que a lesão no joelho, antiga, foi agravada pela demora no tratamento devido às sucessivas ordens de prisão.

Moraes determinou que a colônia forneça informações em até 48 horas e a Procuradoria-Geral da República (PGR) em até cinco dias, a contar de 2 de agosto. “Aguardem-se as informações solicitadas”, decidiu o ministro, rejeitando, por ora, o pedido de transferência imediata antes das manifestações. A defesa argumenta que o quadro clínico de Silveira exige cuidados especializados, indisponíveis no presídio, para evitar complicações graves.

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