O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil, emitiu uma ordem de prisão contra Diego Dias Ventura, identificado como um dos líderes e organizadores do acampamento em frente ao quartel do Exército em Brasília durante os eventos de 8 de janeiro de 2023. A decisão foi tomada após Ventura romper sua tornozeleira eletrônica e desaparecer.
De acordo com informações de Revista Oeste, o mandado de prisão foi expedido na última terça-feira, 12 de agosto de 2025, com base em dados fornecidos pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Segundo o órgão, a tornozeleira de Ventura estava desligada desde 2 de julho de 2025, com a cinta rompida desde 1º de julho de 2025. Esses fatos foram incluídos na decisão de Moraes.
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Em 6 de agosto de 2025, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro informou que a bateria da tornozeleira eletrônica de Ventura havia acabado, estando o dispositivo desligado desde 2 de julho de 2025. Além disso, foi registrado o rompimento da cinta da tornozeleira desde 1º de julho de 2025.
Em 30 de junho de 2025, o Supremo Tribunal Federal condenou Ventura a 14 anos de prisão por sua participação nos eventos de 8 de janeiro de 2023. Além da pena de prisão, foi determinado que Ventura deveria pagar, solidariamente, R$ 30 milhões pelos danos causados durante a depredação dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes.
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Apesar de ter sido detido durante as investigações, Ventura conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. A Procuradoria-Geral da República do Brasil alega que ele coordenou a logística do acampamento e participou ativamente dos eventos na capital federal.
Durante o julgamento, a defesa de Diego Ventura solicitou sua absolvição, argumentando que não havia provas suficientes contra ele. Os advogados afirmaram ao Supremo Tribunal Federal que Ventura apenas participou de uma “manifestação pacífica em Brasília”, sem qualquer ligação com as supostas ações violentas de outros participantes.
