Em 29 de agosto de 2025, a Autoridade Marítima do Reino Unido anunciou que um navio relatou ter ouvido uma explosão nas proximidades enquanto navegava pelo Mar Vermelho, próximo à cidade portuária de Yanbu, na Arábia Saudita. Segundo a Autoridade, todos os tripulantes estão seguros e o navio continua sua viagem. As autoridades estão investigando o incidente.
Conforme relatado por Israel National News, a empresa britânica Ambrey informou posteriormente que o navio atacado é de propriedade israelense e registrado na Libéria. O perfil do navio é semelhante ao de embarcações que foram atacadas anteriormente pelos rebeldes hutis apoiados pelo Irã.
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Este incidente ocorreu dois dias após Israel ter atacado um salão de conferências na capital do Iêmen, Sanaa, onde uma reunião dos ministros do governo huti estava ocorrendo. Os altos funcionários estavam reunidos para assistir a um discurso do líder huti Abdul-Malik al-Houthi.
No dia 30 de agosto de 2025, os hutis anunciaram que seu líder, o primeiro-ministro Ahmed al-Rahawi, foi eliminado junto com uma lista de outros altos funcionários no ataque israelense. Entre os funcionários hutis mortos estavam o ministro das Relações Exteriores, o ministro da Justiça, o ministro do Bem-Estar e Trabalho, o ministro da Juventude e Esportes, o secretário do governo, o vice-ministro do Interior e dois assessores de al-Rahawi.
Relatórios indicam que apenas quatro ministros do governo huti continuam vivos após o ataque israelense.