O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou duramente ex-altos funcionários do governo, acusando-os de tentar distorcer fatos e influenciar a investigação sobre as falhas no massacre de 7 de outubro.
Em uma postagem nas redes sociais, Netanyahu afirmou que, nos últimos dias, tem havido uma campanha organizada de pressão por parte desses ex-oficiais, que buscam alterar os fatos e ditar ações ao governo. Segundo ele, esses indivíduos permitiram que a anarquia se infiltrasse nos sistemas estatais e prejudicaram a coesão das Forças de Defesa de Israel (IDF) e das forças de segurança ao promoverem a recusa de ordens. Agora, eles tentam moldar a natureza da investigação que examinará as falhas por eles lideradas no desastre de 7 de outubro.
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De acordo com o Israel National News, Netanyahu destacou que essas pessoas não devem se envolver em decisões ou considerações sobre como o desastre será investigado, pois isso representa um claro conflito de interesses. Ele reiterou suas declarações sobre uma comissão nacional de inquérito, afirmando: “Garantiremos que o comitê nacional de investigação seja amplo, limpo, profissional, represente todo o público, tanto a oposição quanto a coalizão de forma igual, e esteja comprometido com uma única coisa: a verdade em prol da segurança de Israel”.
O líder da oposição em Israel, Yair Lapid, respondeu à declaração, dizendo que não há conflito de interesses mais claro ou sério do que o do primeiro-ministro de 7 de outubro e seus ministros. Lapid afirmou que uma comissão nacional de inquérito será estabelecida, se não agora, então na primeira semana de seu governo.
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