Em 2023, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou sua gratidão ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, por sua decisão de negar vistos a autoridades da Autoridade Palestina (AP), incluindo o chairman Mahmoud Abbas, antes da Assembleia Geral da ONU. “Em nome do Estado de Israel, agradeço ao presidente Trump e ao Secretário Rubio por sua clareza moral”, declarou Netanyahu em um comunicado.
Ele acrescentou que “negar vistos àqueles que glorificam o terror não é punição, é justiça. Não há prêmios para o terror e nem recompensas para a barbárie”.
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Conforme relatado por Israel National News, na sexta-feira anterior, Rubio anunciou que as autoridades da AP, incluindo Abbas, seriam proibidas de participar da Assembleia, citando o fracasso deles em cumprir compromissos e os esforços para obter reconhecimento unilateral.
O escritório de Abbas expressou “profundo pesar e espanto”, instando a administração a reconsiderar a decisão.
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Em 2023, o New York Times informou que a administração Trump impôs uma suspensão ampla sobre vistos de visitante para portadores de passaportes da Autoridade Palestina, efetivamente interrompendo a entrada de milhares que buscavam cuidados médicos, educação ou visitas familiares nos Estados Unidos.
A diretiva, emitida por meio de um cabo do Departamento de Estado em 18 de agosto de 2023, instruía os oficiais consulares a negar vistos de não-imigrante sob a seção 221(g) da Lei de Imigração e Nacionalidade.
A medida ampliou restrições anteriores direcionadas a árabes palestinos de Gaza e agora inclui aqueles da Judeia e Samaria e da diáspora. Árabes palestinos com dupla nacionalidade ou vistos existentes estão isentos, observou o Times.