Israel National News / Reprodução

Em uma entrevista exclusiva à One America News (OAN), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, abordou a aliança entre os EUA e Israel e a guerra em Gaza. Ele enfatizou que Israel está lutando em múltiplas frentes: contra o Hamas no campo de batalha e contra a propaganda na mídia.

Durante a entrevista, Netanyahu destacou que “outra grande vítima desta guerra é a verdade”, apontando a desinformação e a cobertura seletiva que distorcem a percepção pública sobre as ações de Israel.

Falando à jornalista Stella Escobedo da OAN, o primeiro-ministro reiterou que todos os reféns devem ser libertados “o mais rápido possível” para que a guerra termine, mantendo que Israel só aceitará um acordo que liberte todos eles.

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“Estamos considerando qualquer coisa que possa trazer de volta 50 reféns, pelo menos 20 vivos e até 30 mortos”, declarou Netanyahu.

Ele também deixou claro que, enquanto Israel entregou mais de dois milhões de toneladas de ajuda alimentar a Gaza, os reféns ainda mantidos pelo Hamas continuam sendo “brutalmente torturados e famintos”.

“A única política de fome deliberada em Gaza, ao contrário das mentiras que são espalhadas contra Israel, é que os assassinos do Hamas estão deixando nossos reféns famintos”, afirmou Netanyahu.

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O primeiro-ministro reafirmou que o Hamas deve ser eliminado, mas observou que, se o grupo terrorista libertar todos os reféns restantes e depuser suas armas, Gaza poderia ter um futuro mais brilhante.

Netanyahu também destacou que o Hamas tem explorado a prática humanitária de Israel de alertar civis antes dos ataques, prejudicando o elemento surpresa e usando repetidamente palestinos como “escudos humanos”.

Conforme relatado por Israel National News, Netanyahu também falou sobre seu relacionamento próximo com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, chamando-o de “líder extraordinário” que é “extraordinariamente valente e sábio”.

Trump recentemente se referiu a si mesmo e a Netanyahu como “heróis de guerra” por seus papéis na operação. Quando perguntado sobre como se sentia com o elogio, Netanyahu respondeu: “É muito gentil da parte dele”, e reiterou que eles trabalharam juntos para combater a ameaça.

“O presidente Trump tomou a ação correta, uniu-se a nós na oposição a esse inimigo comum que queria desenvolver armas atômicas e mísseis balísticos para poder entregá-los profundamente na Europa e, finalmente, nos Estados Unidos”, disse Netanyahu.

Netanyahu afirmou que Trump ignorou os “avisos nonsense” de que seria “arrastado por Netanyahu para a Terceira Guerra Mundial”, uma alegação que desde então foi provada falsa.

“Todos os povos livres devem agradecer ao presidente Trump por sua liderança”, disse Netanyahu.

Netanyahu também criticou a mídia mainstream por alimentar equívocos, destacando especificamente o The New York Times, que foi forçado a emitir correções por histórias mal reportadas, como a que afirmava que a condição de uma criança gazense desnutrida era resultado da política israelense. A publicação posteriormente esclareceu que o menino sofria de paralisia cerebral e um distúrbio genético.

Quando perguntado se havia entrado com um processo contra o The New York Times, Netanyahu disse que isso permanecia uma possibilidade. Netanyahu concluiu a entrevista dizendo que ignora as críticas lembrando-se de que “se não lutarmos, morreremos”.

“Não há substituto para a vitória e venceremos esta guerra”, declarou ele.

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