O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou a embaixadores e chefes de legações em Jerusalém no último domingo, destacando o crescimento das capacidades militares de Israel, parcerias estratégicas e os desafios regionais em curso.
Durante a Conferência do Ministério das Relações Exteriores, Netanyahu afirmou que Israel se provou “não apenas um país muito poderoso, mas um país excepcionalmente poderoso” e enfatizou a necessidade de continuar fortalecendo os recursos militares e de segurança. Ele mencionou esforços para expandir a produção doméstica de armamentos, ressaltando a importância da independência ao lado de alianças internacionais.
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Netanyahu destacou o papel central dos Estados Unidos, chamando-o de “a aliança mais forte e importante de Israel”, enquanto reconheceu o interesse de outras nações em buscar cooperações mais próximas. Segundo o primeiro-ministro, países de todo o mundo estão se aproximando de Israel com pedidos relacionados à segurança, apontando para um crescente reconhecimento internacional das capacidades israelenses.
Ele também abordou os esforços contínuos de diplomacia pública, incentivando os representantes no exterior a continuarem combatendo narrativas hostis e fortalecendo a posição de Israel na opinião global.
Voltando-se para Gaza, Netanyahu disse que a segunda etapa das operações se concentra na desmilitarização e no desarmamento. Ele se referiu aos esforços dos Estados Unidos para montar uma força-tarefa multinacional, saudando a iniciativa, mas observando que certas responsabilidades podem exceder as capacidades da força. Netanyahu acrescentou que discutirá o assunto mais a fundo com o presidente dos EUA, Donald Trump, no final do mês.
O primeiro-ministro apontou os esforços de normalização como uma das oportunidades estratégicas significativas de Israel, alertando que o discurso público nem sempre reflete as realidades nos bastidores. Usando o exemplo dos Acordos de Abraão, ele argumentou que o progresso pode ser alcançado apesar do ceticismo externo.
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Netanyahu destacou a atividade em curso em múltiplas frentes, incluindo Líbano, Gaza e contra os houthis, notando que Israel não mantém mais uma política de contenção, mas age diretamente contra ameaças emergentes.
De acordo com o Israel National News, ele incentivou os diplomatas a enfatizarem a justiça ao se envolverem com o público, descrevendo a luta de Israel como parte de uma luta global “do mundo civilizado” contra “bárbaros” que ameaçam a estabilidade regional e internacional.
Netanyahu concluiu apontando para a unidade demonstrada pelos israelenses em tempos de crise, dizendo que a resiliência nacional permanece fundamental para o futuro de Israel. Consolidando forças, ele afirmou, permitiria ao país garantir seu lugar por décadas, adicionando que espera “coisas muito boas” emergirem nos anos à frente.
Em 08 de dezembro de 2025, esses comentários refletem os desenvolvimentos recentes na região, com base no discurso ocorrido no domingo anterior.









