Chaim Goldberg and Yonatan Sindel/Flash 90 / Israel National News / Reprodução

No último domingo, 14 de dezembro de 2025, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou sua resposta às petições enviadas ao Supremo Tribunal contra a continuidade do mandato do ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

As petições devem ser rejeitadas de imediato ou, alternativamente, negadas em seu mérito, principalmente pela total ausência de qualquer base legal para uma intervenção tão extraordinária e extrema no ato constitucional mais importante – a formação do governo eleito, conforme determinado por lei pelo Knesset, o governo e seu líder.

Tal intervenção traria implicações anti-democráticas, minando a separação de poderes, os princípios de governança adequada, a lei e os precedentes judiciais, conforme consta na resposta.

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Além disso, o documento destacou que o Supremo Tribunal não deve aceitar petições que buscam estabelecer um precedente de interferência judicial na nomeação de ministros do governo com base em oposição ideológica às políticas promovidas pelo ministro.

As petições em questão não passam de uma tentativa inconstitucional de remover um ministro do governo e devem ser rejeitadas de imediato, declarou a resposta submetida ao Supremo Tribunal.

De acordo com o Israel National News, mais cedo naquele domingo, o ministro Ben Gvir criticou a procuradora-geral Gali Baharav-Miara, que indicou que não defenderia a decisão do primeiro-ministro de não agir contra Ben Gvir, como ela havia exigido.

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Gali Baharav-Miara é uma criminosa que obstruiu investigações em assuntos nos quais o Supremo Tribunal determinou que ela tinha conflito de interesses. Ela fabrica casos contra autoridades eleitas, trabalha abertamente para encenar um golpe contra um governo eleito democraticamente, para anular leis, frustrar decisões e bloquear nomeações. E agora, o auge – uma tentativa de demitir autoridades eleitas, afirmou Ben Gvir.

Ele acrescentou que não será dissuadido de continuar a cumprir suas funções como ministro, de apoiar soldados e policiais – o que a irrita muito – e não descansará até que suas ações sejam investigadas. Israel não se tornará um estado mafioso.

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