Nesta quarta-feira, 08 de outubro de 2025, a refém resgatada Noa Argamani marcou os dois anos do massacre de 7 de outubro de 2023, expressando otimismo pela libertação iminente de seu namorado Avinatan Or, ainda mantido em cativeiro na Faixa de Gaza, e relatando sua própria trajetória desde o sequestro por terroristas do Hamas.
Há dois anos, no dia 7 de outubro de 2023, Avinatan e eu fomos ao Festival de Música Nova para celebrar a vida, mas acabamos nos túneis escuros de Gaza, escreveu ela.
Não consigo nem começar a descrever as atrocidades horríveis daquele dia: milhares de jovens correndo pelos campos, centenas de carros tentando fugir, todos nós implorando para não sermos assassinados.
Aquele 7 de outubro foi a última vez que vi meu parceiro. No cativeiro, perguntei sobre Avinatan em todos os lugares que fui. Não sabia se ele havia sido sequestrado ou morto, mas tinha medo de descobrir a resposta. Vivi com medo todos os dias.
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De acordo com o Israel National News, Argamani acrescentou que estar aqui hoje é nada menos que um milagre – não sou a mesma pessoa que era há dois anos. Quebrei. Levantei-me de novo. Dezenas de vezes. E ainda não terminou.
Dois anos se passaram. Ainda temos reféns se agarrando à vida, cada dia, cada minuto, um inferno vivo. Reféns que estão passando fome, esperando o dia em que poderão ver a luz novamente.
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Sinto falta de Avinatan mais a cada dia que passa. Me agarro à esperança, todos os dias, de que esse pesadelo termine logo e possamos finalmente viver a vida que sonhamos.
Esse pesadelo só terminará quando todos os 48 reféns voltarem para casa. Não estamos perdendo a esperança. Rezamos para que nos próximos dias ouçamos boas notícias e, até o final deste feriado, possamos ver nossos entes queridos novamente.
