A estrela pop israelense Noa Kirel deu uma resposta firme em uma entrevista à BBC, após quatro países – Irlanda, Espanha, Eslovênia e Países Baixos – anunciarem que boicotariam o Eurovision Song Contest, acusando Israel de matar civis e cometer crimes humanitários.
Questionada sobre sua reação ao boicote, Kirel afirmou que ficou profundamente decepcionada com as acusações e com a decisão desses países de se retirarem por motivos políticos.
O Eurovision é uma ponte, não um muro, destinada a conectar corações por meio da música, disse ela. Infelizmente, alguns países estão permitindo que a política destrua a celebração. Israel não violou nenhuma regra do Eurovision. Israel é uma nação que busca a paz.
Kirel enfatizou que o contexto do conflito atual está sendo ignorado. Em 7 de outubro, Israel não atacou ninguém. Israel foi brutalmente atacado de uma forma que o mundo nunca viu. Famílias inteiras foram assassinadas, crianças foram massacradas e civis foram sequestrados. Israel se defendeu – assim como qualquer outro país faria – e esses Estados optam por ignorar essa realidade.
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Ela afirmou que o boicote não é uma posição de princípios, mas discriminatória. Boicotar Israel é antissemitismo. Um boicote político a Israel não é apenas um ataque a Israel, mas um ataque a tudo o que o Eurovision representa.
Kirel, que representou Israel no Eurovision em 2023 e ficou em terceiro lugar, se tornou uma das vozes culturais israelenses mais proeminentes no cenário internacional. Suas declarações vêm em meio a um debate contínuo na União Europeia de Radiodifusão sobre pressões políticas em torno do evento e acusações de padrões duplos em relação à participação de Israel.
De acordo com o Israel National News, apesar da controvérsia, espera-se que Israel participe do próximo concurso, com Kirel destacando que a música deve permanecer um espaço de unidade, não de divisão.
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Hoje, em 11 de dezembro de 2025, essas declarações de Kirel continuam a ecoar no debate global sobre o papel da cultura em meio a conflitos políticos.









