No dia da posse de Donald Trump, em janeiro de 2017, enquanto muitos democratas em Washington protestavam ou choravam, a então conselheira de segurança nacional de Barack Obama, Susan Rice, estava enviando um e-mail para si mesma. Esse e-mail, enviado pouco antes de ela perder o acesso à sua conta governamental, não era sobre tarefas cotidianas, mas sim uma declaração longa afirmando que ninguém na administração Obama havia cometido traição, nem jamais sonharia em fazê-lo. Esse tipo de mensagem poderia ser interpretada como uma tentativa de encobrir uma traição recente.
Naquele momento, enquanto Trump tomava posse e Obama se preparava para deixar Washington, Rice estava enviando essa mensagem peculiar. O e-mail descrevia uma reunião ocorrida no Salão Oval em 5 de janeiro, onde altos funcionários da administração Obama discutiram a suposta interferência russa na eleição de 2016. Rice escreveu que Obama enfatizou a importância de lidar com a questão “pelo livro”, sem instruir ou iniciar qualquer ação de aplicação da lei.
PUBLICIDADE
De acordo com o Daily Wire, após a desclassificação do e-mail pela administração Trump, ficou claro que Rice estava tentando proteger Obama, pois ele não havia ordenado que a investigação sobre a “Russiagate” fosse conduzida de forma legítima. Pelo contrário, ele teria criado a “Russiagate” do nada, com o objetivo de sabotar a administração Trump e desacreditar o movimento populista que Trump representava.
Embora houvesse muita evidência circunstancial, a ligação direta de Obama com a criação da fraude da “Russiagate” só foi confirmada recentemente. Em 2025-07-18, a Diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, desclassificou centenas de documentos que provam que Obama orquestrou deliberadamente a “Russiagate”. Esses documentos mostram que altos funcionários das agências de inteligência dos EUA, agora reconhecidos como ativistas partidários, executaram a fraude a mando de Obama. Gabbard descreveu isso como uma “conspiração traiçoeira”.
PUBLICIDADE
Antes da desclassificação desses documentos, uma reportagem de 2016 do “The Today Show” mostrava como a fraude da “Russiagate” começou. A cobertura midiática incessante sobre a suposta interferência russa levou a investigações criminais que destruíram a vida de vários assessores de Trump, baseadas na alegação de que eles teriam mentido para investigadores sobre um crime inexistente. Uma pesquisa da YouGov de 2018 mostrou que 67% dos democratas acreditavam que a Rússia havia manipulado os resultados das eleições para eleger Trump. A “Russiagate”, junto com o uso de votos pelo correio, foi um fator crucial para a eleição de Joe Biden.
Os documentos desclassificados por Gabbard mostram que, em 8 de dezembro de 2016, oficiais de inteligência dos EUA concluíram que a Rússia e atores criminosos não impactaram os resultados das eleições dos EUA por meio de atividades cibernéticas maliciosas contra a infraestrutura eleitoral. Esses documentos revelam que essa conclusão não era nova; meses antes, as agências de inteligência dos EUA já haviam determinado que a Rússia não tinha capacidade de “hackear” a eleição de qualquer forma.
No entanto, o relatório diário do presidente nunca foi publicado. Pouco tempo depois do e-mail sobre o esboço do relatório diário, alguém no FBI declarou que a agência discordaria das conclusões do esboço. Em seguida, o vice-diretor do Escritório de Inteligência Nacional escreveu que, com base em novas orientações, a publicação do relatório diário do presidente seria adiada.
No dia seguinte, Obama reuniu todos os seus altos funcionários de inteligência para uma reunião, incluindo James Clapper, John Brennan, Susan Rice, John Kerry, Loretta Lynch e Andrew McCabe. Após a reunião, o assistente de Clapper enviou um e-mail aos líderes seniores do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, intitulado “Tarefa do POTUS sobre a Interferência Eleitoral Russa”, instruindo-os a preparar uma avaliação conforme solicitado pelo presidente.
Esse e-mail é a prova de que Obama pessoalmente ordenou que todas as agências de inteligência e segurança nacional dos EUA investigassem a interferência eleitoral russa, mesmo após terem indicado que a Rússia não havia hackeado as máquinas de votação. Em outubro de 2016, a administração Obama já havia concluído, provavelmente de forma fraudulenta, que a Rússia havia orquestrado o hack dos e-mails do DNC, divulgados pelo WikiLeaks.









