Oficiais de segurança sênior de Israel estão recomendando a imposição de sanções pessoais contra figuras de alto escalão da Autoridade Palestina (AP), após o reconhecimento de um Estado palestino por vários países nos últimos dias.
De acordo com o Israel National News, as recomendações foram apresentadas antes das discussões no gabinete israelense e incluem restrições à liberdade de movimento dos líderes palestinos em Judeia e Samaria, além de limitações na Passagem de Allenby, em comparação à situação atual, onde eles viajam em comboios protegidos e desfrutam de arranjos de proteção completos.
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A decisão final será tomada no nível político.
No centro das recomendações está um foco específico nos direitos de passagem e permissões especiais concedidas ao presidente da AP, Mahmoud Abbas, ao seu vice Hussein Al-Sheikh e a outros oficiais sênior.
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Fontes de segurança afirmaram que a revogação dessas permissões forçaria os líderes a permanecerem em Ramallah ou se moverem dentro de uma área restrita em Judeia e Samaria.
Também estão em consideração restrições aos privilégios logísticos atualmente concedidos a oficiais sênior sob estruturas de coordenação de segurança.
Outro componente da proposta envolve sanções econômicas pessoais direcionadas aos negócios e fontes de renda dos oficiais, incluindo supervisão e restrições sobre bens importados por suas famílias do exterior.
De acordo com as recomendações, essas medidas seriam direcionadas especificamente para evitar prejudicar a população geral da AP.
Oficiais de segurança argumentam que uma mudança nas regras de engajamento em relação à liderança da AP é necessária, dada os desenvolvimentos diplomáticos recentes.
“Tais medidas são absolutamente justificadas e apropriadas”, disseram eles. “É impossível conviver com uma situação em que líderes da AP causam danos irreversíveis a nós na arena internacional, enquanto se beneficiam de privilégios de Israel que, ao longo dos anos, se tornaram a norma.