Na noite desta terça-feira, 19 de agosto de 2025, Sharona Mazalian, pesquisadora de Irã no Centro de Estudos Iranianos da Universidade de Tel Aviv, abordou a ausência pública do líder iraniano Ali Khamenei desde a Operação Leão Ascendente.
De acordo com informações de Israel National News, Mazalian destacou que, desde o início da guerra, Khamenei apareceu em público e gravou declarações públicas pouquíssimas vezes. Antes disso, ele era uma presença constante durante a semana e em diversos fóruns, fazendo declarações ousadas, tentando demonstrar força e emitindo várias ameaças.
A pesquisadora avaliou que a razão para essa ausência é a extrema fraqueza de Khamenei. Ela acredita que ele está deprimido, fraco e muito preocupado com sua própria segurança. Uma grande parte de seus comandantes seniores e queridos foi perdida, ele foi severamente humilhado por Israel e o futuro da República Islâmica – sua missão de vida – está em perigo.
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Mazalian também observou que a ausência de Khamenei é particularmente notável em contraste com as declarações do presidente iraniano Masoud Pezeshkian, que reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo país. Segundo ela, era esperado que Khamenei saísse para acalmar o público, mas, ao contrário, ele está se escondendo. Ele pode estar em um estado tão ruim que aqueles ao seu redor acreditam que é melhor para o povo e para o mundo não testemunharem sua condição.
A pesquisadora concluiu que pode haver uma situação em que o regime ocultará a notícia da morte de Khamenei até garantir a ordem pública. É provável que, quando ele morrer, não haja um anúncio imediato ao público, até que eles organizem a nomeação nos bastidores e trabalhem para garantir a ordem pública o máximo possível quando a notícia for divulgada.
