A Operação Carbono Oculto, deflagrada recentemente, colocou empresas e fundos localizados na Avenida Faria Lima, em São Paulo, no centro das atenções das autoridades. A ação, realizada pela Polícia Federal e pela Receita Federal, investiga a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em esquemas de fraudes fiscais e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, que movimentam bilhões de reais.
Em evento realizado em Manaus na terça-feira, 9 de setembro de 2025, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a importância da operação. Segundo ele, a ação é um marco por atingir os níveis mais elevados do crime organizado. “Há poucos dias, realizamos a maior operação da história contra o crime organizado no Brasil, que finalmente chegou ao topo do crime organizado: a Faria Lima, a famosa linha bancária do país”, afirmou Lula.
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De acordo com informações de Revista Oeste, os investigadores estimam que o grupo movimentou cerca de R$ 80 bilhões, com parte desse valor circulando em empresas situadas no principal centro financeiro do Brasil. A investigação aponta que, além de lavagem de dinheiro e adulteração de combustíveis, os envolvidos são suspeitos de estelionato, crimes ambientais e várias outras fraudes.
Lula enfatizou que a Operação Carbono Oculto é um exemplo de como o combate ao crime deve ser abrangente, atingindo tanto as periferias quanto os grandes investidores associados ao crime. “Não podemos permitir que os moradores das periferias, os povos indígenas e as comunidades ribeirinhas tenham suas vidas marcadas pela violência, enquanto os endinheirados ficam impunes”, declarou o presidente.
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Conforme relatado pela Polícia Federal, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão contra mais de 350 pessoas físicas e jurídicas associadas ao PCC.
