REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa / Israel National News / Reprodução

Em 9 de setembro de 2025, o analista sênior Amit Segal explicou ao Channel 12 News por que a Operação Summit Of Fire, realizada fora das fronteiras habituais de atuação da ISA (Agência de Segurança de Israel), foi atribuída à ISA e não ao Mossad. Segal destacou que nenhum dos comunicados oficiais do primeiro-ministro de Israel, do ministro da Defesa de Israel ou das Forças de Defesa de Israel mencionou o Mossad. Ele comparou o tratamento dado ao Qatar ao de um esconderijo terrorista em Shechem, o que considerou ilógico, já que o Mossad é responsável por rastrear o Hamas fora de Israel, e a ISA não coleta as informações necessárias para um ataque desse tipo.

Conforme relatado por Israel National News, várias declarações oficiais foram emitidas sem especificar que o ataque ocorreu no Qatar. Segal apresentou duas teorias para explicar esse fenômeno. A primeira é que o Mossad mantém boas relações com o Qatar há muito tempo, mesmo antes de David Barnea assumir o cargo. Segundo Segal, o Mossad não quis prejudicar essa relação. A segunda teoria é que os agentes do Mossad não queriam estar envolvidos no ataque, pois foram eles que trabalharam arduamente nas negociações e até se opuseram ao ataque, preferindo esperar até que o ultimato de Trump expirasse.

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