Um grupo de nações árabes manifestou apoio público ao plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra em Gaza e abrir caminho para um Estado palestino.
Os governos do Catar, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos, da Indonésia, do Paquistão, da Turquia, da Arábia Saudita e do Egito emitiram uma declaração conjunta na segunda-feira, 29 de setembro de 2025, endossando o plano após Trump apresentá-lo em um evento na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A declaração conjunta foi assinada pelos ministros das Relações Exteriores de cada país.
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As nações árabes “saúdam a liderança do presidente dos EUA, Donald J. Trump, e seus esforços sinceros para encerrar a guerra em Gaza, e afirmam sua confiança em sua capacidade de encontrar um caminho para a paz”, afirmou a declaração conjunta.
Os ministros saúdam o anúncio do presidente Trump sobre sua proposta para encerrar a guerra, reconstruir Gaza, prevenir o deslocamento do povo palestino e avançar uma paz abrangente, bem como seu anúncio de que não permitirá a anexação da Cisjordânia”, prosseguiu o comunicado.
Os ministros afirmam sua prontidão para se envolver de forma positiva e construtiva com os Estados Unidos e as partes envolvidas para finalizar o acordo e garantir sua implementação, de modo a assegurar paz, segurança e estabilidade para os povos da região”, disse o texto.
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Declaração Conjunta dos Ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Turquia, Catar e Egito. pic.twitter.com/XDqgHxNkGd — Ministério das Relações Exteriores 🇸🇦 (@KSAmofaEN) 29 de setembro de 2025
Trump anunciou o plano na segunda-feira, 29 de setembro de 2025, celebrando “um dia histórico para a paz”. O presidente dos EUA afirmou que, além de fornecer um caminho para a paz entre Israel e Gaza e estabelecer as bases para um Estado palestino, o quadro poderia criar “paz eterna no Oriente Médio”.
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De acordo com o Daily Wire, o amplo apoio ao acordo entre os Estados árabes aumenta a pressão sobre o Hamas para aceitar o acordo. Pelos termos do acordo, o grupo terrorista e outros semelhantes seriam desmilitarizados, desmantelados e impedidos de exercer controle administrativo sobre a Faixa de Gaza.
Se o Hamas rejeitar o acordo, o que sempre é possível — eles são os únicos que restam, todos os outros aceitaram —, mas tenho a sensação de que teremos uma resposta positiva. Mas se não, você sabe, Bibi, você terá nosso total apoio para fazer o que precisar fazer”, disse Trump.
Netanyahu ecoou a ameaça de Trump em declarações após o presidente dos EUA.
Se o Hamas rejeitar seu plano, senhor presidente, ou se eles supostamente o aceitarem e, então, basicamente, fizerem tudo para contrariá-lo, Israel concluirá o trabalho sozinho. Isso pode ser feito da maneira fácil ou da maneira difícil. Mas será feito”, afirmou o primeiro-ministro de Israel.