O Papa Leo XIV criticou na quarta-feira, 17 de setembro de 2025, as condições “inaceitáveis” enfrentadas pelos habitantes de Gaza, manifestando solidariedade com os civis e renovando seu apelo por um cessar-fogo na guerra em curso entre Israel e o Hamas.
“Expresso minha profunda proximidade com o povo palestino em Gaza, que continua vivendo com medo e sobrevivendo em condições inaceitáveis, forçado mais uma vez a deixar sua terra”, declarou o pontífice durante sua audiência geral semanal no Vaticano.
Os comentários do Papa surgem após Israel lançar uma operação terrestre na Cidade de Gaza na terça-feira, 16 de setembro de 2025. Antes da operação, Israel alertou os civis para que evacuassem suas casas. Até o momento, estima-se que mais de 5.000 residentes da Faixa de Gaza tenham saído.
De acordo com o Israel National News, ao renovar seu chamado por uma trégua, o Papa também apelou pela libertação dos reféns mantidos em Gaza e por uma resolução diplomática negociada para o conflito. Ele instou os fiéis a se juntarem a ele em oração “para que uma aurora de paz e justiça surja em breve”.
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Em maio de 2025, o Papa Leo usou seu primeiro discurso após a eleição como chefe da Igreja Católica para pedir um cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação de todos os reféns detidos pelo Hamas.
Em julho de 2025, o Papa condenou veementemente o que descreveu como a “barbárie” do conflito em Gaza e pediu o fim imediato do “uso indiscriminado de força”, dias após um ataque militar israelense afetar uma igreja católica na região.
No início deste mês de setembro de 2025, o Papa se reuniu com o presidente de Israel, Isaac Herzog, no Vaticano. Após o encontro, o Vaticano divulgou uma declaração excepcionalmente longa, destacando que Leo lamentou a “situação trágica em Gaza” com Herzog.