Uma visita de parlamentares sul-africanos à Samaria na semana passada desencadeou uma onda de críticas em seu país, conhecido por sua postura hostil a Israel. Em resposta à visita, o Daily Maverick, um dos principais jornais do país, publicou uma caricatura preconceituosa do cartunista Jonathan Shapiro, que mostrava os membros da delegação com características exageradas. Na caricatura, os membros da delegação são retratados retornando de uma “missão de averiguação” vendados com bandeiras de Israel, os pés cobertos de sangue, e declarando que “não viram evidências de apartheid”.
Na semana passada, uma delegação de 15 membros do Parlamento da África do Sul visitou a Samaria como convidados do governador Yossi Dagan. A visita incluiu paradas em Har Bracha, Mitzpe Yosef no Monte Gerizim com vista para Shechem e o Túmulo de José, e Peduel, onde os convidados visitaram o Mirante Trump, de onde puderam ver Tel Aviv, o Aeroporto Ben Gurion e outras cidades.
A delegação incluía o deputado Ashley Sauls do partido Aliança Patriótica, o deputado Steven Nicholas Swart do Partido Democrata Cristão Africano, Katherine Alexandra Christie do partido Aliança Democrática, entre outros. A visita foi considerada um precedente, dado o geral antagonismo da África do Sul em relação ao estado judeu e seus esforços para processar Israel no Tribunal Internacional de Justiça.
Durante a visita, o deputado Ashley Saul declarou: “Concordamos que uma das coisas que deve acontecer aqui é a soberania de Israel nesta área. Uma vez que isso ocorra, haverá esperança para uma verdadeira coexistência.
Dagan comentou sobre a caricatura: “A integridade dessas pessoas corajosas derrotará o antissemitismo e a hipocrisia. Alguns escolhem fortalecer as forças da vida, e outros escolhem fortalecer o Hamas. Esta caricatura feia é uma tentativa transparente de assustar aqueles que ousam pensar de maneira diferente.
Não seremos dissuadidos – continuaremos expondo a verdade. Construiremos a Samaria, promoveremos a soberania na Judeia e Samaria para a segurança de Israel e a justiça histórica.