No início deste mês, participei de um jogo de beisebol no Busch Stadium, em St. Louis, nos Estados Unidos. Meu objetivo não era assistir aos Cardinals, mas sim aos Savannah Bananas, uma equipe conhecida por sua abordagem ao beisebol que lembra os Harlem Globetrotters. Durante os jogos, os Bananas dançam, cantam e interagem com o público de maneira animada.
No entanto, o momento mais marcante do jogo aconteceu fora do campo. Quando “The Star-Spangled Banner” começou a tocar, todos os presentes se levantaram e o estádio ficou em silêncio. Aqueles que usavam chapéus os removeram, e quase todos colocaram a mão sobre o coração.
Olhando para a família ao meu lado, vi uma menina de cerca de quatro anos nos braços do pai. Enquanto o hino nacional era executado, ela observava ao redor, quieta, com os olhos arregalados e atenta. Ela apontou para as bandeiras americanas que estavam hasteadas ao redor do estádio e exibidas na tela gigante. Era evidente que era a primeira vez que ela testemunhava esse ritual especial. Quando o hino terminou e a multidão irrompeu em aplausos, ela abraçou o pai e disse: “Foi bonito.
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Momentos como esse nos lembram por que é importante nos levantarmos durante o hino nacional. Não se trata apenas de uma tradição ou de um requisito antes de um evento esportivo; é uma expressão coletiva de unidade e identidade compartilhada.
Quando o hino toca, independentemente de quem somos ou de onde viemos, fazemos uma pausa para reconhecer as liberdades e os sacrifícios que construíram este país.
Segundo o Daily Wire, levantar-se é um gesto simples, mas com um significado profundo. Ele homenageia os homens e mulheres que serviram e continuam a servir nas forças armadas, muitos dos quais deram suas vidas para que pudéssemos desfrutar das liberdades que frequentemente damos como certas. Também simboliza respeito pelas lutas e avanços que moldaram a história da nação — desde os ideais fundadores até o trabalho contínuo de cumprir essas promessas para todos os americanos.
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Para aquela menina, o hino foi uma primeira impressão memorável do que é o patriotismo. As crianças aprendem não pelo que lhes dizemos, mas pelo que veem e experimentam. Em um estádio com milhares de pessoas, ela testemunhou o que a dignidade, o respeito e a unidade podem significar quando nos levantamos não apenas como indivíduos, mas como uma nação. É assim que o sentimento de orgulho nacional é transmitido: silenciosamente e com poder.
Críticos argumentam que o patriotismo é complicado, que a história é imperfeita e que nossos símbolos não têm o mesmo significado para todos. Essas são conversas válidas. Mas levantar-se durante o hino não ignora nossas imperfeições; reconhece nossa esperança compartilhada de que este país, apesar de todos os seus defeitos, ainda vale a pena ser honrado. Não se trata de lealdade cega; é sobre um compromisso contínuo uns com os outros e com a ideia da América.
Em um momento em que a divisão frequentemente domina os noticiários, levantar-se para “The Star-Spangled Banner” continua sendo um dos poucos atos coletivos que ainda podem unir as pessoas — mesmo que seja apenas por menos de dois minutos. É uma oportunidade para sermos lembrados, e para ensinarmos nossos filhos, que temos a sorte de viver em um país tão fantástico.
Aquela menina pode não entender completamente o que a bandeira significa ou por que o hino desperta emoção, mas um dia ela entenderá. E quando isso acontecer, talvez ela se lembre de como foi ver milhares de pessoas em um jogo dos Bananas pausarem, se levantarem e expressarem amor pelo seu país — não por obrigação, mas por gratidão.









