O Pentágono planeja gastar mais de US$ 3,5 bilhões para reabastecer seu arsenal de armas após operações militares recentes dos EUA no Oriente Médio, principalmente em defesa de Israel. Os fundos foram detalhados em pedidos de orçamento emergenciais submetidos ao Congresso, destacando os custos significativos de manter uma presença militar elevada na região.
Os recursos solicitados serão utilizados para uma variedade de propósitos, incluindo a reposição de interceptores de mísseis, a reforma de embarcações e o transporte de munições. Uma parcela substancial, de pelo menos US$ 1 bilhão, está destinada à substituição dos interceptores de mísseis da RTX Corp., que foram disparados para repelir ataques iranianos.
De acordo com informações de Israel National News, os documentos citam os esforços dos EUA para combater o ataque do Irã a Israel em abril de 2024, que envolveu mais de 110 mísseis balísticos de médio alcance, 30 mísseis de cruzeiro e 150 veículos aéreos não tripulados.
Entre as solicitações específicas, a maior é de aproximadamente US$ 1 bilhão para substituir vários modelos do interceptor de mísseis padrão da RTX, notavelmente o SM-3 IB Threat Upgrade, que custa entre US$ 9 milhões e US$ 12 milhões cada. Estes foram usados pela primeira vez por navios da Marinha para derrubar mísseis iranianos. Os documentos também mencionam uma “implantação não planejada de THAAD” em um novo local. A segunda maior solicitação é de US$ 204 milhões para adquirir mais interceptores de mísseis THAAD da Lockheed Martin Corp.
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O plano de gastos baseia-se na Lei de Apropriações Suplementares de Segurança de Israel de 2024, que aloca US$ 14 bilhões para reconstruir o estoque dos EUA e pagar por mais interceptores de mísseis israelenses.
Essas solicitações de reabastecimento são separadas dos US$ 4,2 bilhões em armas e equipamentos dos EUA enviados diretamente para Israel entre outubro de 2023 e maio de 2025.
