A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo estão investigando uma rede de padarias na Grande São Paulo por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e lavagem de dinheiro. A Operação Carbono Oculto, iniciada em 28 de agosto de 2025, aponta seis estabelecimentos que podem ter sido utilizados para esses fins criminosos.
De acordo com informações de Revista Oeste, as padarias investigadas têm sócios ligados a empresas localizadas em bairros como Santa Cecília, Vila Campestre, Brooklin, Santa Teresinha, Tatuapé e Osasco. Algumas dessas lojas, como Nova Iracema e Nova Salamanca, já foram reconhecidas como algumas das melhores padarias da capital paulista. Há registros de até três CNPJs diferentes para uma única unidade.
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Três dessas padarias estão registradas em nome de Maria Edenize Gomes, moradora de Santo Amaro das Brotas, próximo a Aracaju, Sergipe. Apesar de declarar uma renda mensal inferior a R$ 1 mil, ela é sócia de 17 empresas, incluindo as padarias Iracema e Nova Copacabana, além de uma rede chamada Dubai, localizada em Tremembé, na zona norte de São Paulo.
O Ministério Público de São Paulo descobriu que Maria Edenize recebeu essas empresas de sua vizinha, Ellen Bianca de Franca Santana Resende, que trabalha como cuidadora e recebe um salário de R$ 1,4 mil. Ellen Bianca, por sua vez, herdou os negócios de Alexandre Motta de Souza, que foi alvo de um mandado de busca pela Polícia Federal. Uma das lojas de conveniência ainda está registrada em nome de Ellen Bianca.
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Alexandre Motta de Souza e sua esposa, Luciane Gonçalves Brene Motta de Souza, são suspeitos de envolvimento em fraudes relacionadas à adulteração de combustível e manipulação de bombas. Luciane é sócia de 12 empresas ligadas ao contador Lucas Tomé Assunção, conforme aponta o Ministério Público.
