Como reportado pela Revista Oeste, a Polícia Militar (PM) de São Paulo passou a utilizar, desde junho de 2025, uma ferramenta do Google que permite o bloqueio remoto de celulares Android roubados ou furtados, intensificando o combate a esses crimes no estado. Integrado aos Terminais Portáteis de Dados (TPDs) usados pelos policiais, o recurso possibilita ações imediatas durante o atendimento às vítimas, como bloquear o aparelho, localizá-lo em tempo real, acionar um alarme sonoro ou apagar todos os dados do dispositivo, com registro de todas as operações realizadas.
A Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PM destacou que a medida agiliza o suporte às vítimas no local do crime, embora a elaboração do boletim de ocorrência com o IMEI do aparelho e as investigações posteriores permaneçam indispensáveis. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) celebrou a iniciativa, afirmando que “a segurança pública em São Paulo avança com tecnologia e integração, protegendo o cidadão”. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, reforçou que a ferramenta fortalece a combinação de inteligência, tecnologia e investigação contra roubos e furtos de celulares, que caíram 12,9% na capital entre janeiro e abril de 2024, com 24,7 mil casos registrados.
O Google anunciou que o Brasil será o pioneiro na implementação de novos recursos de segurança, como o Bloqueio de Detecção de Roubo, que usa inteligência artificial para travar a tela do celular em caso de roubo súbito, e o Bloqueio Remoto, acessível pelo site android.com/lock apenas com o número do dispositivo. Fabrício Ferracioli, gerente de Parcerias Técnicas de Android do Google, explicou que “o Bloqueio Remoto ativado de fábrica amplia o acesso a essa proteção, permitindo ações rápidas em casos de perda ou roubo, reforçando nosso compromisso com soluções seguras e intuitivas”.
A PM iniciou nesta semana o treinamento dos policiais para uso da nova tecnologia, ampliando a capacidade de resposta imediata contra crimes envolvendo celulares em São Paulo.