Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo executou, na manhã de 29 de setembro de 2025, oito mandados de busca e apreensão no litoral paulista.

Os alvos foram localizados nas cidades de Santos, São Vicente e Praia Grande.

Essa operação faz parte da investigação sobre o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que foi morto em 15 de setembro de 2025.

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A Justiça autorizou os mandados, direcionados a indivíduos com possíveis ligações a funcionários da Prefeitura de Praia Grande.

Uma das linhas de investigação sugere que o crime pode estar relacionado ao trabalho de Ruy na administração pública.

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Desde 2023, ele atuava como secretário de Administração na cidade.

Conforme relatado por Revista Oeste, Ruy era visto como um dos maiores especialistas no Primeiro Comando da Capital e comandou a Polícia Civil durante o governo de João Doria.

O assassinato dele acionou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que comanda a operação atual.

A Secretaria de Segurança Pública declarou que as investigações prosseguem e que, por enquanto, os detalhes permanecem em sigilo para preservar o andamento dos trabalhos.

Até o momento, a polícia solicitou a prisão de oito pessoas suspeitas de participação no crime, e a Justiça aprovou todos os pedidos.

Quatro desses suspeitos seguem foragidos.

Um dos detidos é William Marques, de 36 anos, que se apresentou de forma voluntária.

A polícia afirma que os autores do crime utilizaram a casa dele, em Praia Grande.

William está preso no Departamento Estadual de Investigações Criminais, e sua defesa nega qualquer ligação com o caso.

De acordo com os investigadores, Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, presa na semana passada, retirou um fuzil da residência de William.

Essa arma teria sido empregada na execução de Ruy.

Pires reside em Diadema e possui antecedentes por tráfico de drogas.

Inicialmente, ela negou saber o que transportava, mas depois admitiu que carregava um fuzil.

A polícia acredita que o namorado de Pires, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, também implicado no crime, foi quem determinou a entrega da arma.

Ele está foragido.

Entre os foragidos estão:

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