No último fim de semana, pelo menos 52 pessoas foram baleadas e sete morreram na cidade de Chicago. Em resposta, o prefeito democrata Brandon Johnson, durante um comício do Dia do Trabalho, conclamou a multidão a se defender das intenções do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de “limpar” a cidade.
Em 22 de agosto de 2023, Trump indicou que poderia intervir em Chicago, assim como fez em Washington, D.C., afirmando a repórteres: “Acho que Chicago será a próxima… E depois vamos ajudar Nova York”. No dia seguinte, o The Washington Post relatou que o Pentágono vinha planejando um deslocamento militar para Chicago há semanas. Em 26 de agosto de 2023, Trump intensificou seu discurso, declarando: “Todos sabem que Chicago é um inferno agora”.
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Sob a administração de Johnson, Chicago registrou 572 homicídios em 2024, tornando-se a cidade mais mortal dos EUA pelo 13º ano consecutivo.
De acordo com o Daily Wire, Johnson gritou para a multidão: “Nenhum soldado federal na cidade de Chicago. Nenhuma força militarizada na cidade de Chicago. Vamos defender nossa democracia na cidade de Chicago. Vamos proteger a humanidade de cada pessoa na cidade de Chicago. E temos o movimento trabalhista mais feroz na cidade de Chicago, nascido bem aqui”.
Johnson então ameaçou: “Vamos levar essa luta por toda a América, mas primeiro temos que defender nosso front doméstico”.
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Ele então elogiou o movimento trabalhista e a retórica de diversidade, equidade e inclusão, dizendo: “A melhor maneira de defendermos nosso front doméstico é garantir que todos os trabalhadores tenham um salário digno. Foi por isso que abolimos o salário mínimo em Chicago para mulheres negras e pardas. Elas recebem aumentos além das gorjetas. Esta é a cidade de Chicago, onde concedemos licença remunerada para mais de um milhão de trabalhadores, dez dias de folga, a maior cidade da América a fazer isso. Este é o movimento trabalhista, vocês todos, no caminho para construir mais unidades acessíveis, um contrato de professores que protege mulheres negras, um contrato de professores que protege a comunidade LGBTQ, o contrato de professores que protege imigrantes. Esta é a cidade mais incrível do mundo. Somos Chi-town”.
Agora, olha, há algumas pessoas que têm dúvidas sobre o movimento trabalhista. Há algumas pessoas que acreditam que não temos o poder de derrotar o autoritarismo. Mas eu também sou professor de história. Nós já defendemos os interesses dos trabalhadores antes e faremos isso novamente, e não importa o que venha da Casa Branca, Chicago sempre será uma cidade trabalhadora. Vocês estão comigo, Chicago?” ele declarou.
Após mencionar que foi professor de história, ele imediatamente falsificou a história, dizendo: “Vocês estão preparados para defender esta terra, esta terra que foi construída por escravos, uma terra que foi construída por povos indígenas, uma terra que foi construída por trabalhadores, vocês estão preparados para defender esta terra? O povo, unido, sempre prevalecerá”.
Ele voltou-se novamente para Trump: “Eu preciso que todos vocês fiquem firmes, fiquem fortes se este presidente decidir continuar a quebrar esta Constituição, será o movimento trabalhista que a costurará de volta, o movimento trabalhista que trará pessoas negras, brancas, asiáticas; trará pessoas pardas juntas. Esta é uma cidade que disse, ‘Mantenha a esperança viva’, a cidade que deu origem a ‘Sim, nós podemos’, e a cidade que defenderá este país”.
Na terça-feira, 2 de setembro de 2025, Trump escreveu no Truth Social: “Pelo menos 54 pessoas foram baleadas em Chicago no último fim de semana, 8 pessoas foram mortas. Os dois últimos fins de semana foram semelhantes. Chicago é a pior e a cidade mais perigosa do mundo, de longe. Pritzker precisa de ajuda urgentemente, ele simplesmente ainda não sabe disso. Vou resolver o problema do crime rapidamente, assim como fiz em DC. Chicago será segura novamente, e em breve. FAÇA A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!” Ele acrescentou: “CHICAGO É A CAPITAL DO ASSASSINATO DO MUNDO!
