O procurador do condado de Utah, nos Estados Unidos, Jeffrey Gray, anunciou em 16 de setembro de 2025 que o suspeito de tentativa de assassinato contra Charlie Kirk, Tyler Robinson, enfrenta sete acusações, incluindo homicídio agravado, o que o torna elegível para a pena de morte.
Durante uma coletiva de imprensa para divulgar as acusações, Gray afirmou que apresentará uma notificação de intenção de buscar a pena de morte, com base nas evidências disponíveis, nas circunstâncias e na natureza do crime. O procurador destacou que o suspeito se inclinou mais para a política de esquerda no último ano e mirou Kirk por causa de sua expressão política.
Robinson é acusado de uma contagem de homicídio agravado por intencionalmente ou conscientemente causar a morte de Charlie Kirk em circunstâncias que criaram grande risco de morte para outros. A segunda contagem é de disparo de arma de fogo causando lesão corporal grave.
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Gray explicou que o estado alega fatores agravantes nas contagens um e dois porque o réu supostamente mirou Charlie Kirk com base na expressão política de Kirk e fez isso sabendo que crianças estavam presentes e testemunhariam o homicídio.
A terceira contagem é de obstrução de justiça por mover e ocultar o rifle usado no tiroteio. A quarta contagem é outra obstrução de justiça por descartar as roupas que usava durante o tiroteio. As contagens cinco e seis são de adulteração de testemunhas por instruir seu companheiro de quarto a deletar mensagens incriminatórias e por orientá-lo a ficar em silêncio se questionado pela polícia. A contagem final é de cometimento de ofensa violenta na presença de uma criança por realizar o homicídio sabendo que crianças estavam presentes e poderiam ver ou ouvir o assassinato, e fazendo isso com base na expressão política de Charlie Kirk.
De acordo com o Daily Wire, a mãe de Robinson disse aos investigadores que seu filho se tornou mais político e inclinado à esquerda no último ano, adotando visões pró-gay e pró-transgênero. Robinson também estava namorando seu companheiro de quarto, um homem que se identifica como mulher e está em processo de transição, conforme comentários da mãe de Robinson às autoridades.
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Gray mencionou que a mudança política de Robinson para a esquerda e sua decisão de namorar o companheiro de quarto que se identifica como trans levaram a múltiplas conversas com seu pai, que tinha visões políticas muito diferentes.
Robinson supostamente enviou uma mensagem de texto para seu companheiro de quarto após o atentado e disse para olhar debaixo de um teclado. O companheiro encontrou uma nota debaixo do teclado, que afirmava: “Eu tenho a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”, segundo Gray. O procurador acrescentou que mensagens de texto entre Robinson e seu companheiro revelaram que Robinson mirou Kirk porque “já tinha aguentado o suficiente” do “ódio” de Kirk, acrescentando: “Algum ódio não pode ser negociado”. Em outra mensagem, Robinson alegadamente disse que planejava o assassinato há uma semana.
Robinson pediu ao companheiro de quarto para evitar falar com a mídia ou a polícia e o incentivou a “pedir um advogado e ficar em silêncio”, conforme relatado por Gray.