No último domingo, um protesto em defesa do comediante Stephen Colbert, que perderá seu programa “The Late Show” na CBS em maio de 2026, atraiu uma multidão de apenas cerca de 20 pessoas na cidade de Nova York. Segundo o Daily Wire, os manifestantes se reuniram à tarde para apoiar o apresentador que será demitido, mas a maioria não permaneceu por muito tempo no local.
Os policiais de Nova York, que estavam presentes para garantir a ordem caso o protesto saísse do controle, também deixaram o local quando ficou claro que nada de significativo estava acontecendo. O evento foi organizado por um homem que se identificou apenas como Matt, conhecido pelo apelido de “Slim”, e que se recusou a fornecer mais informações sobre sua identidade. Ele tentou reunir um grupo em frente ao CBS Broadcast Center, no lado oeste de Manhattan, com o slogan “We’re with Colbert”.
Matt afirmou ao The New York Post que “Nosso país nunca foi perfeito, nunca foi. Mas sempre tivemos a Primeira Emenda, e agora Mango Mussolini está tentando tirar isso de nós”. Outra manifestante, que não quis se identificar, disse que “Isso é um ataque à Primeira Emenda. Não podemos tolerar isso”.
PUBLICIDADE
A CBS declarou que a saída de Colbert em maio de 2026 foi “puramente uma decisão financeira”. Relatórios recentes indicam que o programa de Colbert pode ter registrado um prejuízo de US$ 40 milhões no último ano. Alguns sugerem que a perda de popularidade de Colbert pode estar ligada ao tom unilateral de seu programa.
Em uma entrevista recente ao CEO da Fundação Presidencial Ronald Reagan, David Trulio, o ex-apresentador do “Tonight Show”, Jay Leno, comentou sobre a mudança no tom da comédia noturna. Leno afirmou que “não entendo por que você alienaria um grupo em particular, sabe, ou simplesmente não faça isso. Não estou dizendo que você precisa apoiar alguém, mas apenas faça o que é engraçado”. Ele acrescentou que achava divertido receber cartas de ódio, como “Caro Sr. Leno, você e seus amigos republicanos” e “Bem, Sr. Leno, espero que você e seus amigos democratas estejam felizes” – tudo isso em resposta à mesma piada.
