Revista Oeste / Reprodução

Em um momento de tensões elevadas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que seu país está preparado para um confronto militar imediato caso a Europa decida iniciar uma guerra.

O líder russo acusou nações europeias de modificarem propostas de paz para a Ucrânia, impondo condições que Moscou vê como absolutamente inaceitáveis, e declarou que os europeus não estão interessados em um acordo pacífico, mas sim em sustentar a continuidade do conflito.

Durante um fórum de investimentos na semana passada, Putin enfatizou que não tem intenção de iniciar hostilidades contra a Europa, mas que responderá firmemente se houver uma escalada militar por parte dos europeus.

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“Não planejamos ir à guerra com a Europa, já disse isso muitas vezes”, afirmou ele. “Mas se a Europa de repente quiser lutar contra nós e começar, estamos prontos agora. Não há dúvida sobre isso.”

Putin também alertou que uma escalada desse tipo poderia eliminar qualquer chance de negociações futuras, caso a Europa avance militarmente contra Moscou.

De acordo com o Revista Oeste, as ações dos europeus estão complicando as tentativas da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de alcançar um entendimento para encerrar o conflito.

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Ele anunciou que a cidade-chave de Pokrovsk, na Ucrânia, agora está sob controle total das forças russas, com base em imagens divulgadas pelo Ministério da Defesa da Rússia, que mostram soldados com bandeiras na linha de frente da localidade.

O presidente do Kremlin classificou os recentes ataques a petroleiros russos como atos de pirataria e prometeu intensificar ofensivas contra portos e embarcações ucranianas em retaliação.

Enquanto isso, representantes dos Estados Unidos estão em Moscou para negociar uma proposta de paz.

Entre os negociadores ligados ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão Steve Witkoff e Jared Kushner, que debatem na capital russa um plano americano para o fim da guerra.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, em visita oficial à Irlanda, declarou ao lado do primeiro-ministro da Irlanda, Micheal Martin, que está disposto a se reunir novamente com Trump, dependendo do resultado das conversas em Moscou.

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