Em 3 de setembro de 2025, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que “nunca recusou” uma reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, e o convidou a vir a Moscou. “Se Zelenskyy está pronto para uma reunião, que venha a Moscou”, disse Putin, de acordo com uma tradução dos comentários emitidos da China, onde ele se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping e o líder norte-coreano Kim Jong Un para um desfile militar comemorando o 80º aniversário da Segunda Guerra Mundial.
Na ocasião, Putin, Xi, Kim e o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, chegaram a um desfile militar para comemorar o 80º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, realizado em frente ao Portão de Tiananmen em Pequim, China, na quarta-feira, 3 de setembro de 2025.
Conforme relatado por Fox News, o escritório de Zelenskyy não respondeu imediatamente às perguntas do Fox News Digital, assim como a Casa Branca. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, informou aos repórteres na quarta-feira, a partir do Salão Oval, que falaria com Putin “muito em breve”, já que seu prazo de duas semanas, emitido no mês passado, para que o chefe do Kremlin se reunisse com Zelenskyy, expirou.
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Eu saberei praticamente o que vamos fazer”, disse Trump aos repórteres. “Tomamos medidas muito fortes. Mas vou falar com ele nos próximos dias, e vamos ver. Eu vou saber exatamente o que está acontecendo”, acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Sybiha, usou a plataforma X para acusar Putin de fazer “propostas sabidamente inaceitáveis”, e afirmou que sete nações já expressaram sua disposição para sediar negociações de paz, incluindo Áustria, Cidade do Vaticano, Suíça, Turquia e três estados do Golfo.
Estas são propostas sérias e o presidente Zelenskyy está pronto para tal reunião a qualquer momento. No entanto, Putin continua a brincar”, acrescentou ele. “Somente uma pressão aumentada pode forçar a Rússia a finalmente levar a sério o processo de paz.
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Zelenskyy propôs encontros presenciais com Putin em várias ocasiões, utilizando uma nação neutra de terceiros, como a Turquia, embora o chefe do Kremlin até agora nunca tenha concordado em se envolver diretamente com o presidente ucraniano.
Putin, na quarta-feira, afirmou que, se uma “reunião for bem preparada e levar a alguns resultados positivos”, então ele concordaria em se encontrar. Ele também afirmou que Zelenskyy estava “com medo” de se encontrar com ele, embora não tenha detalhado por que acreditava nisso.