Israel National News / Reprodução

Em uma operação coordenada realizada pela Agência de Segurança de Israel (Shin Bet) e pelo Distrito Norte da Polícia de Israel, quatro residentes da cidade árabe de Reina, na Baixa Galileia, foram presos sob suspeita de auxiliar elementos terroristas na Judeia e Samaria.

Os suspeitos, cujas famílias são originárias de Tubas, no norte da Samaria, são considerados terem explorado seu status de cidadãos israelenses para apoiar operativos terroristas. A investigação revelou que vários dos detidos forneceram inteligência sobre o paradeiro e movimentos das forças de segurança israelenses que operam na região de Tubas. Em alguns casos, eles realizaram vigilância e ajudaram ativamente indivíduos procurados a evadir a prisão.

De acordo com o Israel National News, autoridades também descobriram que alguns dos suspeitos participaram de marchas armadas na Judeia e Samaria, portando fuzis de assalto longos. Um dos indivíduos é acusado de ter facilitado a transferência de dezenas de milhares de shekels, plenamente ciente de que os fundos eram destinados a atividades terroristas.

A investigação do Shin Bet indica ainda que os suspeitos contrabandeavam armas e munições para operativos terroristas, explorando suas carteiras de identidade israelenses e a liberdade de movimento associada — privilégios adquiridos através da reunificação familiar após o casamento com residentes israelenses.

Um oficial de segurança descreveu o caso como “uma atividade séria por residentes do norte, cidadãos do Estado de Israel, que em suas atividades levaram a uma assistência real a elementos terroristas na Cisjordânia. Alguns dos suspeitos até tiraram vantagem de seu status como cidadãos israelenses que desfrutam de liberdade de movimento, um status que receberam como resultado de se casarem com um residente em Israel.

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