Em 7 de outubro de 2023, rebeldes Houthi apoiados pelo Irã detiveram pelo menos 11 funcionários da ONU em uma série de incursões nos escritórios das agências de alimentos, saúde e crianças da organização na capital do Iêmen, Sanaa. As detenções ocorreram no domingo, conforme relatado por Israel National News, citando autoridades da ONU e dos Houthi.
As forças Houthi invadiram os escritórios do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do UNICEF. Abeer Etefa, porta-voz do PMA, confirmou que a invasão ocorreu na manhã de domingo. Ammar Ammar, do UNICEF, afirmou que vários funcionários foram detidos e a agência está buscando mais informações.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou as detenções e a “entrada forçada nas instalações do Programa Mundial de Alimentos, a apreensão de propriedades da ONU e tentativas de entrar em outras instalações da ONU em Sanaa”. Ele exigiu a libertação imediata e incondicional dos funcionários.
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As incursões ocorreram após um ataque israelense na quinta-feira anterior à capital iemenita, que resultou na morte do primeiro-ministro Ahmed al-Rahawi e de outros seis altos funcionários, incluindo o ministro das Relações Exteriores Gamal Amer e o vice-primeiro-ministro Mohammed al-Medani.
O enviado da ONU, Hans Grundberg, expressou “grande preocupação” com os ataques israelenses e alertou contra o Iêmen se tornar um palco para um conflito geopolítico mais amplo.
Também no domingo, a Autoridade Marítima de Comércio do Reino Unido anunciou que um navio relatou ter ouvido uma explosão nas proximidades enquanto navegava pelo Mar Vermelho perto da cidade portuária de Yanbu, na Arábia Saudita. Segundo a Autoridade, “toda a tripulação está segura e o navio continua sua viagem. As autoridades estão investigando”.
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A empresa britânica Ambrey informou posteriormente que o navio atacado é de propriedade israelense e registrado na Libéria, e seu perfil é semelhante ao de navios que foram atacados anteriormente pelos Houthi.
