O rei Charles chegou a Manchester na segunda-feira para se encontrar com sobreviventes do recente ataque terrorista na Sinagoga Heaton Park e agradecer ao pessoal dos serviços de emergência pela resposta rápida.
A visita ocorre após o ataque no Yom Kippur em Crumpsall, no início deste mês, no qual dois fiéis foram assassinados e três outros ficaram gravemente feridos. O incidente aconteceu no dia mais sagrado do calendário judaico, chocando as comunidades judaicas local e nacional.
Durante a visita, o rei se reuniu com membros da Congregação Hebraica de Heaton Park, incluindo várias pessoas que estavam presentes no momento do assalto. Ele também conversou com policiais, equipes médicas e outros respondedores de emergência que tiveram um papel crucial na proteção de vidas e na assistência às vítimas.
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As autoridades elogiaram a Polícia de Greater Manchester pela resposta rápida, com oficiais armados chegando ao local em sete minutos.
De acordo com o Israel National News, os investigadores afirmam que o agressor, identificado como Jihad Al-Shamie, dirigiu seu veículo contra um guarda de segurança antes de tentar entrar na sinagoga armado com uma faca. Dois homens – Melvin Cravitz, de 66 anos, e Adrian Daulby, de 53 anos – foram mortos no ataque. Três outros sofreram ferimentos graves.
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Andrew Franks, que foi esfaqueado durante o assalto, recebeu alta do hospital e está se recuperando em casa. Outra vítima, Yoni Finlay, de 39 anos, que foi acidentalmente atingido por uma bala da polícia enquanto fechava as portas da sinagoga, também foi liberado. Um guarda de segurança chamado Bernard permanece hospitalizado, de acordo com relatos da BBC.
A visita do rei Charles foi vista como um gesto de solidariedade com a comunidade judaica em Manchester e um reconhecimento à coragem demonstrada tanto por civis quanto pelos serviços de emergência durante os eventos trágicos.