Em 2 de junho de 2025, o Reino Unido anunciou planos para reformular sua postura defensiva em resposta à invasão da Ucrânia pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e aos potenciais desafios colocados pela ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar as tropas americanas do continente europeu. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou que levaria seu país a um estado de “prontidão para o combate” ao investir dezenas de bilhões de dólares na construção de 12 submarinos, na fabricação de armas e munições, em inteligência artificial e outras tecnologias, além de um investimento significativo em dissuasão nuclear.
De acordo com o Fox News, o anúncio veio após uma Revisão Estratégica de Defesa realizada por uma comissão externa, que identificou várias áreas no Reino Unido que precisam ser melhoradas para deter eficazmente agressores como a Rússia, bem como a Coreia do Norte, Irã e China.
Durante uma visita à instalação da BAE Systems em Govan, Glasgow, Escócia, na segunda-feira, 2 de junho de 2025, o primeiro-ministro Keir Starmer proferiu um discurso onde destacou a necessidade de mudanças na prontidão defensiva do Reino Unido. Além disso, a revisão também identificou a necessidade de fortalecer a resiliência societal e o apoio.
Nossa resposta não pode se limitar a aumentar os gastos com defesa”, afirmou Starmer em um comunicado do relatório. “Também precisamos ver a maior mudança de mentalidade na minha vida: colocar a segurança e a defesa no centro, tornando-as o princípio organizador fundamental do governo.
O plano de 144 páginas, divulgado pelo governo britânico na segunda-feira, delineou uma nova estratégia de defesa para enfrentar ameaças “mais sérias e menos previsíveis do que em qualquer momento desde a Guerra Fria”.
No entanto, o maior investimento revelado pelo Reino Unido em sua reforma defensiva é um compromisso de quase US$ 20,3 bilhões para seu programa de ogivas nucleares, uma medida para expandir seu nível de dissuasão, que, segundo o relatório, “envia o aviso definitivo a qualquer um que pretenda nos causar danos”.
A iniciativa foi descrita como uma política “da OTAN em primeiro lugar”.