No dia 27 de junho de 2025, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório sobre as origens da COVID-19, elaborado por seu grupo consultivo científico, o Scientific Advisory Group for the Origins of Novel Pathogens (SAGO). O relatório sugere que a pandemia foi causada por um “transbordamento zoonótico”, ou seja, a transmissão do vírus diretamente de morcegos ou através de um hospedeiro intermediário. No entanto, o SAGO, composto por 27 especialistas independentes, internacionais e multidisciplinares, afirmou que grande parte das informações necessárias para avaliar completamente todas as hipóteses ainda não foi fornecida.
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Conforme relatado por Fox News, o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou que “todas as hipóteses devem permanecer em consideração, incluindo o transbordamento zoonótico e o vazamento de laboratório”. A equipe da OMS, encarregada de investigar as origens da doença, chegou ao Instituto de Virologia de Wuhan, na China, em 2021, mas enfrentou obstáculos significativos.
Em janeiro de 2021, a OMS enviou uma equipe à China, incluindo o zoólogo britânico Dr. Peter Daszak. Daszak, que foi proibido de trabalhar para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA no ano passado, é acusado de usar dólares dos contribuintes americanos para financiar pesquisa de ganho de função no laboratório de morcegos em Wuhan. Uma vez no local, Daszak e outros membros da equipe foram supostamente impedidos de realizar a pesquisa necessária para a investigação.
O relatório da OMS foi divulgado em um contexto de atividades suspeitas, conforme relatado anteriormente pelo Wall Street Journal. A OMS solicitou que a China compartilhasse centenas de sequências genéticas de indivíduos com COVID-19 no início da pandemia, informações mais detalhadas sobre os animais vendidos nos mercados de Wuhan e dados sobre o trabalho realizado e as condições de biossegurança nos laboratórios de Wuhan. Até a data de hoje, a China não compartilhou essas informações com o SAGO ou a OMS.