Um relatório divulgado pela organização IMPACT-se revela um cenário preocupante no currículo escolar da Autoridade Palestina para o ano letivo de 2025-2026.
De acordo com o documento, trata-se de uma continuação direta de conteúdos que promovem o incitamento e vão contra os padrões da UNESCO para educação voltada à paz e à tolerância.
O estudo analisou 290 livros didáticos e materiais de ensino utilizados nos graus 1 a 12 em escolas localizadas em Gaza, Judeia, Samaria e Jerusalém Oriental, incluindo instituições educacionais da UNRWA.
Os resultados indicam que os materiais seguem incentivando o ódio, o nacionalismo extremo, o antissemitismo e a violência política.
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Os livros apresentam descrições explicitamente antissemitas, retratando judeus como mentirosos, corruptos, “ajudantes do diabo” ou “monstros sedentos de sangue”, além de promoverem a completa desumanização dos israelenses.
Por exemplo, soldados israelenses são descritos como atiradores que disparam contra crianças “sem motivo” ou como responsáveis por massacres enquanto “riam alto”.
Referências a jihad e mártires aparecem em dezenas de trechos, inclusive para idades do ensino fundamental. Alunos do primeiro ano são expostos à palavra “Shahid” ao aprenderem a letra árabe هـ. Conceitos como “o pico da fé” e “recompensa no paraíso” são associados à jihad, e em alguns casos, a descrições de 72 virgens.
Além disso, até livros de ciências e matemática são politizados: equações de álgebra incluem variáveis como “número de shahids”, e exercícios de física descrevem uma menina disparando com um estilingue.
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Israel não é mencionado em lugar algum. Seus nomes desaparecem dos mapas, suas fronteiras não são demarcadas, e cidades como Tel Aviv e Haifa são removidas. Em vez disso, ensina-se a “Grande Palestina” do rio Jordão ao mar Mediterrâneo.
De acordo com o Israel National News, o relatório destaca que, mesmo após anos de pressão da União Europeia, nenhuma reforma substancial no conteúdo foi implementada. Os novos livros para 2025-2026 continuam replicando os mesmos padrões de incitamento, inclusive em materiais produzidos após o massacre de 07 de outubro de 2023.









