REUTERS/Caitlin Ochs / Israel National News / Reprodução

A Força-Tarefa sobre Antissemitismo da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, divulgou seu quarto e último relatório nesta semana, analisando a extensão e as causas do antissemitismo no campus da instituição.

O documento de 70 páginas destacou que o departamento de estudos do Oriente Médio da universidade é composto integralmente por profissionais que se opõem ao sionismo e ao Estado de Israel. O relatório afirmou que Columbia carece de professores titulares em tempo integral com expertise em história, política, economia política e políticas do Oriente Médio que não sejam explicitamente anti-sionistas.

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Além disso, o texto apontou que os alunos não conseguem encontrar cursos que tratem o sionismo como uma visão legítima e criticou professores e docentes que pressionaram ou ofereceram incentivos para que estudantes participassem de protestos anti-Israel, enfatizando que os educadores devem ensinar os alunos a pensar, e não o que pensar.

Entre os incidentes antissemitas identificados no relatório, houve múltiplos casos em que instrutores destacaram estudantes judeus ou israelenses para responsabilização pessoal pelas ações percebidas de Israel.

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Um dos episódios mais graves ocorreu quando uma palestra de um professor israelense visitante foi interrompida por manifestantes anti-Israel, por divergir da ideologia anti-sionista habitual.

De acordo com o Israel National News, o relatório surge no momento em que Columbia recebeu uma nota “F” em novas classificações publicadas pela organização StopAntisemitism, por sua gestão do antissemitismo no campus. A universidade foi uma das quatorze instituições de ensino superior a receber uma nota de reprovação.

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