Hagai, reservista da Brigada Carmeli e estudante de uma Yeshiva Hesder em Haifa, está se preparando para retornar às linhas de frente em Gaza. Enquanto se prepara para mais uma missão, ele compartilha reflexões sobre as experiências intensas que o moldaram ao longo do último ano.
Ele recorda vividamente os horrores do massacre de 7 de outubro de 2023: Hagai estava presente no Festival Supernova, em Be’eri. Ele e sua unidade foram entre os primeiros a entrar no que só pode ser descrito como um inferno. Eles enfrentaram terroristas cara a cara. Os terroristas não estavam uniformizados – usavam jeans e camisetas. Pareciam pessoas comuns, mas seus olhos estavam cheios de puro mal. Eles vieram para matar, para massacrar.
Quando questionado sobre sua motivação, Hagai disse que, naqueles momentos, não há espaço para hesitação. Política, notícias – tudo desaparece. Tudo o que se vê é pelo que se está lutando. Para ele, isso não é apenas uma batalha militar; é uma luta pela própria alma, pela existência. Para Hagai e seus companheiros, essa é uma missão sagrada.
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De acordo com informações de Israel National News, um encontro em particular se destaca na memória de Hagai – um momento em que ele foi alvo de tiros diretos. Durante uma batalha, ele foi atingido por uma rajada de tiros diretamente contra ele. Milagrosamente, não foi ferido. Não há outra explicação senão a providência divina. Esse momento fortaleceu sua fé de uma maneira que ele não consegue descrever. Sua crença lhe dá o poder de continuar – de lutar pelo povo de Israel.
Mas nem todos saíram ilesos. Hagai e sua unidade perderam camaradas, e o luto permanece um companheiro constante.
Lamentar pelos irmãos caídos faz parte dessa jornada. Mas também é o que o fortalece. Ele luta por eles agora – por sua memória, para que seu sacrifício não tenha sido em vão. À medida que retornam a Gaza, sua missão é clara: vencer, acabar com o mal e garantir que isso nunca mais aconteça.