O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reafirmou no último domingo o apoio de longa data dos Estados Unidos a Taiwan, destacando que a ilha não será abandonada durante as negociações comerciais com a China.
Enquanto viajava entre Israel e Qatar, a caminho de se juntar ao presidente dos EUA, Donald Trump, na Ásia, Rubio conversou com repórteres e afirmou que Taiwan não precisa se preocupar com as tratativas comerciais.
Não acho que veremos algum acordo comercial onde, se as pessoas estão preocupadas com isso, vamos conseguir um acordo ou tratamento favorável no comércio em troca de abandonar Taiwan”, disse Rubio. “Ninguém está considerando isso.
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Trump foi criticado por supostas concessões significativas a Pequim após um acordo sobre chips e o cancelamento de uma visita taiwanesa.
O presidente da China, Xi Jinping, renovou esforços para pressionar os EUA a alterarem sua política de uma só China, que reconhece Taiwan como parte da China, mas mantém relações com a ilha.
Pequim pediu à administração Trump que adote oficialmente a linguagem de que “opõe” a independência de Taiwan, uma mudança que representaria uma vitória diplomática chave para a China, já que a posição atual de Washington é que “não apoia” a independência.
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Taiwan é um tema central na relação entre China e EUA, com tensões em outras áreas como comércio, transferências de tecnologia e direitos humanos.
De acordo com o Fox News, os EUA são o maior apoiador militar de Taiwan, mas Trump sugeriu a ideia de que a ilha deveria pagar pela segurança.
Trump se recusou a responder quando questionado sobre a política dos EUA em relação a Taiwan enquanto seguia para a Ásia a bordo do Air Force One.
Não quero falar sobre isso agora. Não quero criar complexidade. A viagem já é complexa o suficiente”, disse Trump aos repórteres.
Rubio revelou que inteligência compartilhada evitou um possível ataque do Hamas e discutiu uma força internacional de estabilização.
O presidente dos EUA está programado para se encontrar com Xi na próxima semana, durante uma cúpula regional na Coreia do Sul, o primeiro encontro entre os dois líderes desde que Trump retornou à Casa Branca em janeiro.
A viagem de Trump à Ásia incluirá paradas na Malásia, no Japão e na Coreia do Sul.
A Reuters contribuiu para este relatório.
