A organização Religious Zionists of America-Mizrachi expressou indignação e profunda tristeza hoje, 05 de outubro de 2025, em resposta ao atentado terrorista de 02 de outubro contra fiéis fora da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Manchester, na Inglaterra, que resultou em dois judeus mortos e vários feridos durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico.
Stephen M. Flatow, presidente da RZA-Mizrachi, condenou o ataque e exigiu que as autoridades britânicas vão além de meras expressões de solidariedade e enfrentem as causas profundas do aumento da violência antissemita em todo o Reino Unido.
“Palavras de condolências não bastam”, afirmou Flatow. “A Grã-Bretanha deve confrontar as políticas que permitiram a radicalização e o antissemitismo florescerem em suas ruas — desde a migração descontrolada sem integração até a normalização de protestos cheios de ódio disfarçados de ativismo político.”
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, prometeu “fazer tudo ao meu alcance para garantir a segurança que vocês merecem”. A RZA-Mizrachi saúda a declaração, mas insta por ações concretas para restaurar a segurança pública e a clareza moral.
De acordo com o Israel National News, as escolhas políticas da Grã-Bretanha — incluindo o recente reconhecimento de um Estado palestino pelo governo — enviaram sinais perigosos em um momento volátil, segundo a RZA.
“Ao reconhecer um Estado palestino sem exigir a renúncia ao terror ou a libertação de reféns, o governo do Reino Unido encorajou extremistas”, observou Flatow. “Essa decisão, combinada com manifestações de rua permissivas que glorificam a ‘intifada’, fez com que os judeus britânicos se sintam isolados e expostos.”
A RZA-Mizrachi instou o governo britânico a:
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– Aplicar leis contra crimes de ódio e processar incitações antissemitas.
– Regular manifestações que glorifiquem a violência ou ataquem instituições judaicas.
– Investir em programas de integração que ensinem responsabilidade cívica e valores compartilhados.
– Afirmar publicamente que os judeus são parceiros plenos na vida nacional da Grã-Bretanha, não uma comunidade a ser “protegida” de fora.
“O atentado em Manchester não é apenas uma tragédia judaica; é uma tragédia britânica”, acrescentou Flatow. “Se o Reino Unido não puder proteger seus judeus, não poderá proteger seus valores democráticos também.
