Israel National News / Reprodução

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou na quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, que os ataques israelenses contra o Hezbollah não violam a soberania do Líbano. Ele argumentou que é a organização terrorista apoiada pelo Irã que realmente compromete a independência do país.

Em uma entrevista exclusiva à Al Arabiya English, Sa’ar descreveu as disputas entre Israel e Líbano como “menores” e passíveis de resolução fácil. Ele apontou o Hezbollah e o Irã como as verdadeiras fontes de instabilidade na região.

Sa’ar destacou que Israel busca a paz e a normalização com o Líbano. O governo israelense pretende “acabar” com o Hezbollah para proteger a segurança de Israel e “devolver o Líbano ao seu povo”.

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Sobre a Síria, Sa’ar afirmou que Israel tem interesse em um acordo de segurança com Damasco. Ele reiterou que Israel “nunca teve ambições territoriais” na Síria.

“Se tivéssemos, poderíamos ter tomado mais [território]”, disse ele, explicando que um arranjo mútuo de segurança beneficiaria ambas as nações. “Não queremos atividades terroristas promovidas a partir da Síria”, enfatizou.

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De acordo com o Israel National News, ao abordar o Irã, o ministro das Relações Exteriores de Israel disse que Teerã representa uma ameaça que vai muito além de Israel. Ele lembrou que os Estados Unidos se uniram a Israel para atacar instalações nucleares iranianas durante a guerra de 12 dias em junho.

Isso destacou a preocupação compartilhada com a busca do Irã por armas nucleares e seu papel na desestabilização da região.

Em relação a Gaza, Sa’ar expressou esperança de que o atual cessar-fogo avance para sua segunda fase. No entanto, ele alertou que a recusa do Hamas em se desarmar continua sendo um obstáculo central. “Não viveremos com um estado terrorista na nossa fronteira”, declarou.

Comentando o ataque terrorista na praia de Bondi, em Sydney, Sa’ar disse que o incidente mostrou que o mundo “claramente” não está fazendo o suficiente para combater o antissemitismo. Ele instou os governos ocidentais a intensificarem seus esforços, especialmente nas esferas pública e digital.

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