Rebecca Blackwell / NBC News / AP file / Reprodução

A congressista republicana María Elvira Salazar dos Estados Unidos expressou apoio às sanções impostas pelo governo americano contra autoridades ligadas ao Programa Mais Médicos. Em sua postagem nas redes sociais, ela afirmou que as chamadas “missões médicas” cubanas são um exemplo de escravidão moderna promovida pelo regime de Cuba. Salazar elogiou a decisão tomada durante a administração do ex-presidente Donald Trump de sancionar o programa.

De acordo com informações de Revista Oeste, Salazar também defendeu a continuidade da pressão econômica dos Estados Unidos sobre o regime cubano. Segundo ela, a receita gerada pela contratação dos profissionais de saúde não beneficia os médicos, mas sim a elite castrista e seus repressores.

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A congressista criticou ainda os países e indivíduos que apoiaram essa iniciativa, declarando que eles não serão bem-vindos na terra da liberdade.

O Programa Mais Médicos foi lançado no Brasil em junho de 2013, durante o governo de Dilma Rousseff, com o objetivo de ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. O programa foi implementado em parceria com o regime de Cuba e gerou intensos debates desde sua criação.

Recentemente, o Programa Mais Médicos voltou a ser alvo de controvérsia internacional. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou que o governo americano aplicaria sanções contra os responsáveis pelo que ele chamou de “programa de exploração de mão de obra cubana”.

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Por meio de um acordo, o regime cubano reteve parte significativa dos salários dos profissionais de saúde. Estima-se que 70% de um valor de aproximadamente R$ 12 mil foram destinados ao governo cubano, enquanto os médicos receberam apenas 25% do total. A Organização Pan-Americana de Saúde ficou com os 5% restantes.

Muitos médicos alegaram desconhecer os termos do contrato firmado entre Dilma Rousseff e o então ditador de Cuba, Raúl Castro. Após a posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, Cuba decidiu encerrar a participação dos médicos no programa, ordenando seu retorno ao país de origem.

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