WASHINGTON — O Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, vai se dirigir aos seus principais líderes militares na próxima semana, conforme apurado por fontes confiáveis, em meio a relatos da mídia tradicional que falam de uma “reunião rara e urgente de centenas de generais” e almirantes.
A informação surgiu após o jornal The Washington Post relatar que Hegseth ordenou a centenas de líderes militares dos Estados Unidos que se reunissem rapidamente e sem explicações — alegando que a medida está gerando confusão e alarme após as demissões de vários líderes sênior pela administração Trump neste ano.
O porta-voz chefe do Pentágono, Sean Parnell, compartilhou em declaração na quinta-feira que o Secretário de Guerra vai “se dirigir aos seus líderes militares sênior no início da próxima semana”.
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De acordo com o Daily Wire, o The Washington Post, que frequentemente critica as ações de Hegseth no Pentágono, afirmou que as “medidas excessivamente políticas” de Hegseth aprofundaram um sentimento de angústia entre seus opositores, críticos que estão alarmados com o fato de Hegseth estar “apagando o status do Departamento de Defesa como uma instituição apartidária”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, aperta a mão do Secretário de Guerra Pete Hegseth durante um evento de observância do 11 de setembro no pátio do Pentágono, em 11 de setembro de 2025, em Arlington, Virgínia. (Foto de Win McNamee/Getty Images)
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Na tarde de quinta-feira, questionado sobre o relatório do Washington Post, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse a um repórter: “Por que isso é um grande problema? O fato de estarmos nos dando bem com os generais e almirantes?
O presidente rebateu o enquadramento da pergunta do repórter, sugerindo que a reunião só indica coisas positivas.
Lembrem-se, eu sou o presidente da paz”, disse ele. “É bom se dar bem. Vocês agem como se isso fosse algo ruim. Não é bom que pessoas venham de todo o mundo para estar conosco?
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, interveio: “Não é particularmente incomum que generais que se reportam ao Secretário de Guerra e depois ao Presidente dos Estados Unidos venham falar com o Secretário de Guerra. Na verdade, não é incomum de forma alguma, e acho estranho que vocês tenham transformado isso em uma grande história.
É uma grande história?”, perguntou o presidente, provocando risos do vice-presidente e de outros oficiais na sala. “Não é uma boa história?
