O Serviço de Segurança Interna de Israel (Shin Bet), em colaboração com a Diretoria Nacional de Cibersegurança, conseguiu impedir 85 tentativas de ataques cibernéticos orquestrados por atores iranianos contra cidadãos israelenses, incluindo figuras importantes nos setores de defesa, política, acadêmico e midiático.
De acordo com um comunicado divulgado na quinta-feira, os ataques consistiam principalmente em tentativas de phishing por meio de aplicativos como WhatsApp, Telegram e e-mail. Os atacantes criaram histórias de capa personalizadas para cada alvo, ajustando-as aos seus campos profissionais para parecerem autênticas e evitar suspeitas.
Um método de ataque comum incluía o envio de links falsos do Google Meet, projetados para roubar credenciais de login das contas do Google. Essa abordagem permitia o acesso não autorizado a informações pessoais, incluindo e-mails, senhas, dados de localização e fotos armazenadas na nuvem. Além disso, houve relatos do uso de softwares enganosos e arquivos para download destinados a instalar spyware nos computadores das vítimas.
Segundo o Israel National News, um oficial do Shin Bet destacou que esses ciberataques fazem parte da campanha contínua do Irã contra Israel, com o objetivo de prejudicar diretamente indivíduos por meio da extração de informações sensíveis. O público é instado a permanecer vigilante, evitar clicar em links desconhecidos e seguir práticas seguras online.
Oficiais do Shin Bet reafirmaram o compromisso da organização em continuar colaborando com todas as agências de segurança para identificar e neutralizar proativamente atividades hostis.
