Há exatamente dois anos, em 07 de outubro de 2023, terroristas do Hamas invadiram a fronteira de Israel a partir de Gaza, assassinando famílias jovens em um pequeno kibbutz e caçando jovens em um festival de música ao ar livre. Os agressores mataram mais de 1.200 israelenses e capturaram 251 reféns.
O repórter da Fox News, Trey Yingst, esteve no local dias após o massacre em Beeri. Ele descreveu a cena: os pisos das cozinhas estavam manchados de sangue. As pessoas estavam em casa na hora, era cedo na manhã de sábado quando militantes do Hamas invadiram as residências. Soldados relataram ter encontrado corpos que pareciam executados, com mãos amarradas nas costas, mães segurando crianças pequenas e corpos decapitados. Foi um horror puro nessa pequena cidade.
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Dois anos após o massacre do Hamas em 07 de outubro, 48 reféns – mortos e vivos – permanecem em cativeiro.
Keith Siegel, acompanhado por sua esposa Aviva (à esquerda dele), desce de um helicóptero militar no Centro Médico Sourasky de Tel Aviv (Ichilov) em 01 de fevereiro de 2025.
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Quarenta e oito reféns ainda estão em Gaza. Vinte deles são considerados vivos. Aviva Siegel ficou detida por 51 dias, enquanto seu marido, Keith, permaneceu mais de 400 dias.
Quando eles entraram para nos sequestrar, atiraram em nós. Uma das balas acertou Keith. Não me acertou porque tive sorte, mas poderia ter sido diferente. Fomos levados para debaixo da terra e simplesmente não tínhamos ar para respirar. Eu realmente senti que seriam minhas últimas horas de vida, contou Aviva Siegel à Fox News no segundo aniversário dos ataques de 07 de outubro.
Ela se lembra de chegar a Gaza e ver famílias palestinas aplaudindo e zombando dos reféns feridos.
Forças israelenses são vistas entre os escombros de edifícios destruídos após ataques de terroristas palestinos em partes do sul de Israel, em Beeri, em outubro de 2023.
Todos estavam esperando por nós. Sabiam que estávamos chegando. Fomos levados imediatamente para debaixo da terra. Nunca vou esquecer a imagem na minha cabeça do terrorista me dizendo para descer pela escada. É muito estreito para ir para baixo da terra. Eu estava tremendo. Nunca vou esquecer o sorriso dele, disse Aviva no segundo aniversário dos ataques e do início de seu cativeiro.
De acordo com o Fox News, Israel eliminou um terrorista de Gaza que participou do ataque de outubro ao kibbutz e capturou Yarden Bibas como refém.
O cidadão americano-israelense Keith Siegel caminha para sua libertação pelos terroristas do Hamas durante um cessar-fogo negociado pelos EUA em fevereiro de 2025.
Seu marido Keith ficou em confinamento solitário por seis meses.
Fui transferida 13 vezes em 51 dias enquanto estive lá. Enquanto Keith ficou lá por 484 dias, fomos torturados, passamos fome. Eles comiam na nossa frente. Perdi 10 quilos. Keith voltou parecendo um esqueleto. Estava tão magro. Eu não conseguia andar quando voltei. Estava tão doente, disse Aviva.
Dezenas de milhares de gazenses foram mortos no aftermath pelas forças militares de Israel, que agora controlam 80% da Faixa de Gaza. Israel afirma não mirar em civis, mas mais de 90% de Gaza está agora destruída.
Keith Siegel se encontra com sua família no Hospital Ichilov em Tel Aviv.
Sou testemunha de terroristas do Hamas tocando as meninas e fazendo o que queriam. Sou testemunha de terroristas do Hamas batendo em uma das meninas que estava conosco e ameaçando matá-la só porque achavam que ela estava mentindo, disse Aviva. Para mim, foi como se eu tivesse sido morta. Para mim, não poder ajudar elas e ajudar Keith quando ele era torturado foi a pior coisa que eu poderia passar. Foi pior do que quando eu era torturada. E eu fui torturada. Fui puxada pelo cabelo. Fui empurrada. Passei fome. Riram de mim. Fui ameaçada. Eu fui para o inferno.
Jennifer Griffin atualmente atua como correspondente de segurança nacional para o canal FOX News (FNC) e está baseada no escritório de Washington D.C. Ela se juntou à rede em outubro de 1999 como correspondente baseada em Jerusalém.
