Em um evento emocionante realizado no domingo à noite, no dia 15 de setembro de 2025, no Sultan’s Pool em Jerusalém, Israel, cerca de seis mil pessoas presenciaram o momento em que a Sargento Michelle Rukovitzin subiu ao palco para receber a Medalha de Heroísmo das mãos do Ministro do Patrimônio de Israel, Amichay Eliyahu.
Rukovitzin, considerada a vítima mais grave do Massacre de 7 de outubro, surpreendeu a todos ao aparecer de pé, sem cadeira de rodas, e recebeu uma longa ovação em pé do público.
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Ela atuava como técnica em sistemas de inteligência de campo e foi gravemente ferida em um abrigo na base militar de Kissufim. Desde então, passou por um longo processo de reabilitação e usa cadeira de rodas, mas no evento conseguiu subir ao palco caminhando.
Durante a cerimônia, a Medalha de Heroísmo também foi concedida a sobreviventes do cativeiro do Hamas, Yelena Troufanov e Agam Berger, além do especialista civil em inteligência Refael Hayoun, de Netivot, Israel, que ajudou a coletar informações sobre o Hamas e a direcionar tropas das Forças de Defesa de Israel no dia do massacre.
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De acordo com o Israel National News, uma Medalha de Valor foi entregue a Reuven Pol, de Jerusalém, Israel, que auxilia pacientes em reabilitação em hospitais. Junto a ele, três voluntários da United Hatzalah receberam a honraria: o paramédico Itzik Krain, a médica Naomi Dray e o Dr. Shlomo Gantzler, que montou um hospital de campanha na região de Gaza sob fogo e tratou dezenas de soldados e civis.
Entre os premiados estavam ainda Michal Esben, mãe de um soldado gravemente ferido, que fundou uma associação para apoiar mães de soldados feridos, além dos emissários da Chabad Rabbi Menachem Mendel Hendel de Atenas, na Grécia, Rabbi Aryeh Ze’ev Raskin de Chipre e Rabbi Yitzchak Eisenbach de Paphos, em Chipre. Os três ajudaram milhares de israelenses retidos na Grécia e em Chipre nos primeiros dias da Operação Leão Ascendente.