Segev Kalfon, que esteve em cativeiro, relatou que pediu aos terroristas que o vigiavam para assistir à libertação de Ohad Ben Ami.
Ele lembrou que, após muito esforço, eles permitiram que ele visse o momento. “Fiquei feliz que ele foi libertado, e imaginei como seria para mim também”, disse Kalfon durante um encontro com Shai Graucher.
Ele acrescentou: “Tive um sonho de subir ao palco, com todos os membros do Hamas ao meu redor, e gritar ‘Shema Yisrael, Hashem Elokeinu, Hashem Echad'”.
PUBLICIDADE
Kobi Kalfon, pai de Segev, fez uma declaração no dia anterior ao de hoje, 16 de outubro de 2025, no Hospital Tel HaShomer, em Israel, após o retorno de seu filho, começando com a bênção “Shehechiyanu”.
“Segev está novamente em minhas mãos, abraçado por nossa família. Isso é o que oramos, lutamos e gritamos por dois anos inteiros. Tenho plena fé na força de Deus, que nos sustentou nesses meses difíceis e nos trouxe a este momento emocionante”, afirmou Kalfon.
PUBLICIDADE
Ele prosseguiu: “Quero expressar meus profundos agradecimentos aos heroicos soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) e às forças de segurança que lutaram para trazer Segev para casa, e aos soldados feridos e incapacitados da IDF – não há dúvida de que eles sacrificaram muito. Desejo a eles uma recuperação rápida e peço: ‘Por favor, Deus, cure-os’. Neste momento, quero me juntar à dor das famílias enlutadas, dos soldados caídos de Israel. Saibam que sua dor e perda estarão para sempre em nossos corações. Agradeço, amo e peço perdão do fundo do meu coração”.
De acordo com o Israel National News, Kalfon também agradeceu ao primeiro-ministro de Israel. “Obrigado ao Estado de Israel e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pela decisão corajosa de aceitar o acordo com as duas mãos, e por lidar com a mitzvá mais importante – a mitzvá de resgatar cativos. Agora é hora de completá-la, até que o último cativo seja trazido para casa”.
“Estamos felizes que Segev está agora em casa, seguro e protegido, mas é importante dizer que seus dois anos em cativeiro foram duros, cheios de condições extremas de fome, abuso mental e físico, e guerra psicológica. Agora, começa sua jornada de reabilitação, uma jornada complexa e desafiadora que o acompanharemos de mãos dadas. É importante lembrar que, para o povo de Israel, não acabou ainda. Para as famílias dos cativos – nossa família estendida – não acabou. A única imagem de vitória que teremos é quando retornarmos todos os cativos caídos para um enterro apropriado na Terra Santa”, concluiu ele.