REUTERS/Jonathan Ernst / Israel National News / Reprodução

No dia 4 de setembro de 2025, o suspeito de assassinar dois funcionários da Embaixada de Israel foi levado a julgamento em Washington DC. Elias Rodriguez foi acusado de matar Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, ambos funcionários da Embaixada de Israel, do lado de fora do Capital Jewish Museum.

Segundo o Israel National News, Rodriguez se declarou inocente das acusações de assassinato e crimes de ódio durante uma audiência que durou dez minutos. O juiz Randolph Moss classificou o caso como “complexo” devido à grande quantidade de evidências contra Rodriguez. O promotor informou que o estado possui 1,5 milhão de documentos, 450 MB de dados e mais 106 MB de dados de um iPhone como evidências contra o suspeito, e que apresentará ainda mais evidências no futuro.

Em 21 de maio de 2025, Rodriguez é acusado de atirar e assassinar Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, que planejavam se noivar na semana seguinte. O casal foi baleado pelas costas ao sair de um evento do Comitê Judaico Americano no museu. O atirador continuou a disparar contra Sarah Milgrim enquanto ela tentava se arrastar para longe.

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Após cometer o crime, Rodriguez entrou no museu e se passou por uma testemunha por um tempo antes de confessar o crime à polícia. Naquele momento, ele gritou: “Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza. Livre Palestina!”

Rodriguez foi formalmente indiciado pelo assassinato a sangue frio no último mês. O indiciamento inclui acusações de homicídio premeditado e crimes de ódio que resultaram em morte. Além disso, o Departamento de Justiça dos EUA foi autorizado a buscar a pena de morte se Rodriguez for condenado, marcando um passo significativo neste caso de alta visibilidade.

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Essa decisão também reflete o esforço bem-sucedido do Departamento de Justiça dos EUA para convencer um grande júri de que as ações de Rodriguez foram motivadas por antisemitismo. O passo legal é crucial, pois provar a motivação de crime de ódio será fundamental para garantir uma condenação.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, terá a palavra final sobre se deve ou não buscar a pena de morte.

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