Lance Twiggs, parceiro de Tyler Robinson, o suspeito do assassinato do ativista de direita pró-Israel Charlie Kirk ocorrido na semana passada em Utah, nos Estados Unidos, compartilhou com as autoridades mensagens em que Robinson admite o crime.
Nas mensagens enviadas a Twiggs, Robinson escreveu: “Ainda estou bem, meu amor, mas estou preso em Orem por mais um tempo. Não deve demorar até eu poder voltar para casa, mas preciso pegar meu rifle ainda. Para ser honesto, esperava manter isso em segredo até morrer de velhice. Desculpe envolver você”.
Twiggs questionou: “Você não foi o responsável, certo????”.
Robinson respondeu: “Não, eles pegaram um velho maluco, depois interrogaram alguém com roupas semelhantes. Eu planejava pegar meu rifle do ponto de descarte logo depois, mas a maior parte daquele lado da cidade foi isolada. Está quieto, quase o suficiente para sair, mas há um veículo por perto”.
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Sobre o motivo do ato, Robinson escreveu para ele: “Eu cansei do ódio dele. Algum ódio não pode ser negociado”.
Ele também revelou planos para recuperar a arma supostamente usada no crime. “Se eu conseguir pegar meu rifle sem ser visto, não terei deixado evidências”. O rifle foi encontrado embrulhado em uma toalha em uma floresta próxima, junto com munições vivas e cartuchos usados.
“Vou tentar recuperá-lo de novo, espero que eles tenham ido embora. Não vi nada sobre eles encontrarem isso”, continuou ele. “Posso me aproximar, mas há um carro de polícia estacionado bem perto. Acho que eles já vasculharam o local, mas não quero arriscar. Estou desejando ter voltado e pegado logo que cheguei ao meu veículo… Estou preocupado com o que meu velho faria se eu não trouxesse o rifle do avô… Nem sei se tem número de série, mas não rastrearia até mim. Preocupo-me com impressões digitais, tive que deixá-lo em um arbusto onde troquei de roupa. Não tive capacidade ou tempo para trazer… Posso ter que abandoná-lo e torcer para não encontrarem impressões. Como diabos vou explicar perder isso para meu velho… A única coisa que deixei foi o rifle embrulhado em uma toalha…”.
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Mensagens adicionais incluíam referências a gravuras na bala, com várias menções sexuais e as palavras ‘Ei, fascista, pegue!’.
De acordo com o Israel National News, uma mensagem adicional escrita pelo suspeito do assassinato em um grupo no Discord foi publicada no Washington Post. “Tenho más notícias para vocês. Fui eu na UVU ontem. Desculpem por tudo isso”. As mensagens foram enviadas, segundo o relatório, pouco antes de o suspeito se entregar às autoridades.
Robinson foi indiciado em sete acusações, incluindo assassinato em circunstâncias agravadas, posse ilegal de arma e obstrução de investigação. O promotor distrital de Utah, nos Estados Unidos, anunciou que a promotoria buscará a pena de morte.
