O terrorista Mahmoud Afana, que se vangloriou de ter assassinado 10 israelenses durante o massacre de 7 de outubro de 2023, foi morto em um ataque aéreo em Deir al-Balah na última quinta-feira.
De acordo com o Israel National News, a conversa arrepiante em que Afana repetidamente se gabava dos assassinatos foi revelada duas semanas e meia após o massacre, durante uma discussão no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Na época, o então Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, divulgou uma gravação de Afana conversando com seus pais. “Estou falando com você do celular de uma mulher judia. Eu a matei e também ao marido dela; com minhas próprias mãos, matei 10”, disse ele ao pai. Afana havia feito a ligação do telefone de uma das vítimas, cujo corpo foi posteriormente encontrado durante buscas na área do envelope de Gaza.
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Na gravação, ele continuou: “Pai, 10 com minhas próprias mãos. Estou dentro de Mefalsim, pai, matei 10. O sangue deles está nas minhas mãos. Me passa a mãe.” Sua mãe respondeu: “Oh, meu filho, que Deus te proteja.” Afana insistiu: “Eu juro, 10 com minhas próprias mãos, matei 10 com minhas próprias mãos.” Sua mãe disse: “Que Deus te traga de volta em segurança.” Afana acrescentou: “Pai, volte ao WhatsApp, quero fazer uma transmissão ao vivo para você de Mefalsim.”
Sua mãe o encorajou ainda mais: “Queria estar com você.” Afana respondeu: “Mãe, seu filho é um herói.” Nesse momento, seu irmão entrou na conversa, perguntando: “Você matou 10?” Afana confirmou: “Sim, matei 10, eu juro.”
O irmão perguntou se ele estava em Zikim; Afana respondeu: “Estou em Mefalsim, não em Zikim. Fui o primeiro a entrar, sob a proteção e com a ajuda de Alá. Levante a cabeça, pai.”
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Seu irmão o incentivou a retornar a Gaza, ao que Afana respondeu: “Retornar? Não há retorno. É morte ou vitória. Como posso retornar? Abra o WhatsApp, veja quantos estão mortos. Como eu os matei com minhas próprias mãos.
