REUTERS/Ringo Chiu / Israel National News / Reprodução

A administração Trump, nos Estados Unidos, está investigando se recursos fiscais do estado de Minnesota foram desviados para o Al-Shabaab, grupo terrorista designado pelos EUA e afiliado à Al-Qaeda na Somália. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou isso em 02 de dezembro de 2025, que é a data atual.

Bessent publicou em redes sociais que o Tesouro está “investigando alegações de que, sob a gestão incompetente da administração Biden e do governador Tim Walz, os impostos pagos por trabalhadores honestos de Minnesota podem ter sido direcionados à organização terrorista Al-Shabaab”.

Ele compartilhou um relatório de 19 de novembro que alega que milhões de dólares de programas de assistência social de Minnesota “acabaram nas mãos do grupo terrorista Al-Shabaab”, citando fontes de aplicação da lei. Vários republicanos de Minnesota, incluindo o deputado Tom Emmer, pressionaram promotores federais para investigar o caso.

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O gabinete de Walz direcionou a CBS News para declarações da semana passada, nas quais o governador afirmou que acolhe uma investigação e cooperará com as autoridades.

De acordo com o Israel National News, Minnesota tem enfrentado alegações repetidas de fraudes em larga escala em programas de assistência pública. Dezenas de pessoas foram acusadas em um esquema de 250 milhões de dólares envolvendo a organização sem fins lucrativos Feeding Our Future, acusada de roubar auxílio nutricional federal durante a pandemia de COVID-19. Acusações de fraude também foram apresentadas em programas de auxílio habitacional e de autismo.

Muitos dos réus nesses casos são membros da comunidade somali de Minnesota. O ex-investigador somali-americano Kayseh Magan escreveu no ano passado que, embora alguns membros da comunidade estejam implicados, muitos também são vítimas desses esquemas.

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Alegações de que dinheiro estatal chegou a grupos terroristas circulam há anos. Um relatório de 2019 do Escritório do Auditor Legislativo de Minnesota afirmou que não conseguiu substanciar as alegações, mas observou que era “possível” que fundos tenham sido enviados para o exterior e eventualmente chegado a terroristas.

Andy Lugar, ex-procurador dos EUA para Minnesota nas eras Biden e Obama, disse ao Star Tribune no mês passado que aqueles acusados no caso Feeding Our Future “estavam buscando enriquecer, não financiar terrorismo no exterior”.

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