CAMBRIDGE, CAMBRIDGESHIRE - MAY 19: Charlie Kirk debates with students at The Cambridge Union on May 19, 2025 in Cambridge, Cambridgeshire. (Photo by Nordin Catic/Getty Images for The Cambridge Union) / Daily Wire / Reprodução

Comecei a acompanhar Charlie Kirk assim que ele surgiu na cena política dos Estados Unidos. Vi ele amadurecer como fundador da Turning Point USA e admirei sua decisão de ajustar a missão da organização ao perceber que a luta pela América não era apenas política, mas também espiritual. Fiquei tão impressionado que imaginava participar do programa dele – mas quem era eu?

Então, aconteceu. Deus me deu a oportunidade de ser corajoso. Como professor no sistema de Escolas Públicas do Condado de Loudoun, na Virgínia, nos Estados Unidos – um dos distritos escolares mais controversos do país –, percebi que a verdade de Deus era mais importante que a segurança do meu emprego, e decidi me posicionar. A Alliance Defending Freedom me representou em um processo contra a política transgênero das Escolas Públicas do Condado de Loudoun. Processamos para proteger a liberdade de expressão e religiosa, e para defender a verdade do design de Deus.

Charlie Kirk foi a primeira grande personalidade da mídia a nos convidar para compartilhar nossa história.

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Charlie usou sua plataforma para elevar alguém visto como “ninguém”. Esse era o tipo de homem que ele era. Ele buscava promover os outros em vez de si mesmo. Não tenho dúvida de que, embora eu fosse representado por uma organização jurídica de prestígio, foi a conversa com Charlie no programa dele que tornou meu testemunho visível e abriu outras oportunidades para ver a bondade de Deus no meio da batalha espiritual.

Sou professor de governo no ensino médio. Mesmo chorando pela perda de Charlie e lamentando por sua esposa e filhos, sabia que muitos alunos o admiravam. Precisei de coragem para entrar na escola e discutir com as turmas esse momento trágico para a nação.

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Aqui está o que disse a todas as minhas classes:

Um dos temas repetidos por Charlie Kirk era a importância de conversar uns com os outros. Ele frequentemente dizia que, quando as pessoas param de falar, coisas ruins acontecem. No casamento, quando param de falar, vem o divórcio. Na sociedade, quando param de falar, surge a violência. Uma das missões de Charlie era treinar uma geração – a geração de vocês – a fazer política do jeito certo, engajando em um discurso civil honesto e respeitoso, especialmente com quem discorda.

Uma das coisas que vamos aprender ao estudar a Constituição é que há duas formas de governar as pessoas: pela conversa ou pela força. As democracias governam pela conversa. Isso significa engajar respeitosamente uns com os outros, argumentar para persuadir, discutir, negociar, comprometer e decidir juntos como avançar, sabendo que nem todos vão concordar em tudo, mas descobrindo como viver bem juntos mesmo nas diferenças.

Nos últimos dias, aprendemos sobre sociedade civil saudável e não saudável. O assassinato de Charlie Kirk é o exemplo máximo de sociedade civil não saudável. Charlie acreditava em fé, família e liberdade. Porque ele era confiante no que acreditava e falava com ousadia sobre isso, foi silenciado… Novamente, há apenas duas formas de governar as pessoas: pela conversa ou pela força. Se pararmos de falar, resta apenas uma opção.

Em 30 anos, ensinei quatro gerações de jovens. De muitas maneiras, as crianças de cada geração foram iguais – tentando crescer, encontrar identidade e lidar com a angústia adolescente. Mas nos últimos dois anos, notei uma mudança.

Por quase uma década, quando chegava a hora de ficar de pé para o Juramento à Bandeira, quase nenhum aluno o recitava. Alguns até se recusavam a ficar de pé. Agora, todos ficam de pé e recitam o juramento. Notei uma fome por verdade e um desejo por mais do que slogans.

Agora, mais alunos expressam corajosamente sua fé na escola. Não é todo mundo, mas é o suficiente para inspirar esperança, e acredito que a missão de Charlie Kirk é parte do motivo. Seu movimento criou um efeito cascata, mesmo entre os jovens que não o seguiam necessariamente. Sua influência é tão grande assim.

De acordo com o Daily Wire, Charlie Kirk era odiado porque era confiante no que acreditava, talentoso em persuadir os outros e um homem de integridade. Provérbios 29:10 diz: “Os sanguinários odeiam o homem íntegro e procuram matar os retos”. Jesus disse a seus seguidores que “o mundo me odeia, e odiarão vocês por causa de mim”. A bondade provoca uma de duas reações nas pessoas: hostilidade ou atração. Aqueles atraídos querem abraçar e se unir a essa bondade. Aqueles hostis à bondade a veem como ameaça. Simplesmente viver direito e ser uma pessoa de integridade atrai hostilidade.

Para nossa juventude: Vocês têm uma escolha. Agora é o momento da coragem, a hora de decidir fazer o que é certo, mesmo sabendo que pode custar caro. Minha oração é que esta geração, inspirada por Charlie Kirk, endureça a espinha e se levante para lutar pelas mesmas virtudes que ele defendeu, para que possamos reconquistar a alma da América.

* * *

Monica Gill é professora de governo na Loudoun County High School.

As visões expressas nesta peça são da autora e não representam necessariamente as do The Daily Wire.

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